Dados do Trabalho


TÍTULO

ANÁLISE COMPARATIVA DO TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR COLECTOMIA CONVENCIONAL E VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS (2010- 2019)

OBJETIVO

Analisar o tempo de internação hospitalar por colectomia aberta e por videolaparoscópica no Brasil entre os anos de 2010 e 2019.

MÉTODO

Estudo transversal e documental com abordagem quantitativa e comparativa acerca do tempo de permanência hospitalar por colectomia convencional (parcial e total) e videolaparoscópica no Brasil entre o meses de janeiro de 2010 e dezembro de 2019, por meio do Sistema de Procedimentos Hospitalares do SUS (DATASUS). Foram avaliadas as variáveis de dados por região de internação, ​unidade da federação, média de permanência hospitalar (em dias) e ano de processamento.

RESULTADOS

Nos anos de 2010 a 2019, a média do tempo de internação hospitalar para a colectomia convencional foi de 10,1 dias, e 9,1 dias para a colectomia videolaparoscópica. A região Sudeste apresentou a maior média de permanência pela técnica por vídeo (10 dias), sendo o ano de 2017 o período em que essa média foi a maior registrada (12,2 dias), seguida das regiões Sul (8,6 dias), Nordeste (7,2 dias), Norte (6,3 dias) e Centro-oeste (5,9 dias). Para a técnica convencional, o Centro-oeste obteve a menor média de tempo de internação (8,6 dias), obtendo o menor índice no ano de 2014 (7,7 dias) seguido pelas regiões Nordeste (9,4 dias), Sul (9,2 dias), Norte (10,2 dias) e Sudeste (10,7 dias). Dentre as unidades de federação, Macapá foi o estado que apresentou maior tempo de internação por colectomia convencional, ao contrário do Piauí que foi o menor; o pós-operatório videolaparoscópico no estado do Pará foi o mais duradouro, com uma média de 14 dias, enquanto o de Tocantins, menor tempo, durou apenas 2 dias.

CONCLUSÕES

As regiões Sudeste e Centro-oeste lideram os tempos pós-operatórios tanto da colectomia convencional quanto da videolaparoscópica, sendo, respectivamente, a de maior e a de menor tempo, provavelmente devido à maior experiência e quantidade de cirurgias por vídeo que abertas quando comparada aos demais estados. O menor tempo total foi atribuído ao estado de Tocantins, e o maior tempo total ao estado de Macapá. Assim como na literatura, as videolaparoscopias apresentam menor tempo de internação que as técnicas convencionais, no entanto nesta análise nota-se diferença de apenas cerca de um dia de permanência hospitalar entre ambas.

PALAVRAS CHAVE

Colectomia; Epidemiologia; Sistema Único de Saúde

Área

MISCELÂNEA

Instituições

Universidade de Fortaleza - Ceará - Brasil

Autores

DANIEL KEVIN DE ALENCAR FORTE FEIJÓ, MARIA STELLA VASCONCELOS SALES VALENTE, VITTORIO SANTOS TOMAZ, PEDRO AMORIM VIDAL, VITOR SAUWEN PAIVA, ARTHUR ANTUNES COIMBRA PINHEIRO PACÍFICO, BÁRBARA BEZERRA RICCIARDI, FRANCISCO JULIMAR CORREIA DE MENEZES