Dados do Trabalho


TÍTULO

O USO DO DESIGN THINKING EM MHEALTH: SOLUÇOES DE SAUDE INOVADORAS

OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar a aplicação da metodologia do Design Thinking na área da saúde.

MÉTODO

Revisão bibliográfica sistemática, a partir do descritor “Design Thinking and Health'', com artigos publicados entre os anos de 2015 a 2020, no Pubmed e Lilacs. Ao pesquisar o termo no LILACS apareceram 78 artigos, que com o filtro do período, diminuiu para 56 artigos, finalizando 7 artigos após a aplicação dos fatores de inclusão e exclusão. Já no Pubmed foram mostrados 280 resultados, que ao filtrar a busca dos anos 2015 a 2020, caíram para 200 resultados. Foram excluídos os artigos repetidos nas bases de dados, os que mesmo citando o termo “design thinking” não tinham relação com o tema, e os que não apresentavam acesso aberto. Foram incluídos artigos com termos afins como “mobile app” e “smartphone app” que estivessem relacionados com saúde e que fizeram uso do método design thinking.

RESULTADOS

O Design Thinking é um método que, por ser multiprofissional e contar com profissionais de várias áreas, não apenas da saúde, é capaz de buscar soluções criativas e inovadoras para solução de problemas. Ele tem sido utilizado nos últimos anos na área da saúde, sobretudo na construção de app móveis, uma vez que sua elaboração é centrada no usuário e atende às suas necessidades. O design thinking faz uso de etapas para atingir seu objetivo na busca de soluções de problemas criativos e multifacetados. Embora há a descrição do design thinking em 3 e em 4 etapas, a de 5 etapas é mais completa, sendo elas: 1) Empatia ou descoberta; 2) Definição ou interpretação; 3) Idealização ou ideação; 4) Protótipo ou experimentação; 5) Teste ou evolução. Ainda, o design thinking pode contar com o brainstorming, que é uma tempestade de ideias, na qual podem surgir ideias inovadoras. Os app móveis têm a vantagem de serem acessados em praticamente todos os ambientes, desse modo, possuem potencial para influenciar os pacientes de forma positiva, tanto para que eles adotem um estilo de vida saudável, como também para que possam autogerenciar suas doenças e comorbidades. Fatores como idade, alfabetização digital e suporte digital podem limitar o acesso aos mHealth (aplicativos móveis em saúde), no entanto, o design thinking pode oferecer um suporte para tentar aniquilar o abismo entre o usuário e o aplicativo, haja vista que uma de suas qualidades é a empatia, e por meio dela, ao ouvir os usuários finais, pode proporcionar melhorias capazes de deixar o protótipo acessível ao público-alvo.

CONCLUSÕES

O design thinking se mostrou uma ferramenta eficiente para o desenvolvimento de mHealth, principalmente por fazer uso da empatia, a qual proporciona que o app seja construído de acordo com as necessidades do próprio utilizador. Ainda, estudos sugerem a associação do design thinking com outras ferramentas metodológicas, para que os mHealth possam ser adaptados e acessíveis a longo prazo.

PALAVRAS CHAVE

Aplicativos Móveis; Sistemas de Informação em Saúde; Satisfação do Paciente; Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Área

MISCELÂNEA

Instituições

UNIFESP - São Paulo - Brasil

Autores

TAINARA RITA PEZZINI, MARCELO MENDES RIBEIRO, LYDIA MASAKO FERREIRA, DENISE NICODEMO, JOSÉ CARLOS APOLONIO DA SILVA, ALISSON CORDEIRO MOREIRA