Dados do Trabalho


TÍTULO

MORTALIDADE POR CÂNCER COLORRETAL: AVALIAÇÃO DOS ÚLTIMOS 5 ANOS

OBJETIVO

Analisar a mortalidade por Câncer Colorretal no Brasil entre 2015-2019, analisando as variáveis: Idade, sexo e região.

MÉTODO

Estudo transversal, analítico e com abordagem quantitativa, com amostra de 83.923 indivíduos que morreram em decorrência de neoplasia maligna de cólon (CID-10 C.18) e neoplasia maligna de reto (CID-10 C.20), no Brasil (2015 - 2019) por meio do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde. Foram avaliadas as variáveis de dados por Idade, sexo, região de notificação.

RESULTADOS

A amostra foi composta por 83.923 sujeitos que vieram a óbito por câncer colorretal  no Brasil entre 2015 e 2019, sendo 58.191 devido ao câncer de cólon e 25.732 devido ao câncer retal. A faixa etária acima de 40 anos foi a mais acometida (81.511 casos), sendo responsável por mais de 97% dos casos. A região sudeste foi responsável pelo maior número de ocorrências (46.164 casos), sendo 8.395 somente na cidade de São Paulo. A distribuição por sexo foi relativamente simétrica, sendo as mulheres reponsáveis por 42.344 (50,4%) dos casos. Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (pobre em frutas, vegetais e com alto consumo de carnes processadas), além de história familiar ou pessoal de câncer de intestino, tabagismo e alcoolismo. Por isso, é preconizado pelo Ministério da Saúde o rastreamento do câncer do cólon e reto em pessoas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto de fezes. Também observa-se a transição nutricional da população brasileira, em vista de uma dieta rica em gordura e carnes vermelhas. Com isso, nota-se a influência do desenvolvimento do país, devido à industrialização, podendo-se correlacionar com o maior número de casos na região Sudeste, uma vez que representa o local mais industrializado do Brasil.

CONCLUSÕES

O número de mortes vem crescendo a cada ano nos últimos 5 anos. Nota-se prevalência na região Sudeste e relação importante entre a mortalidade por Câncer Colorretal e o estado nutricional e os hábitos dos indivíduos, como tabagismo e alcoolismo. Ademais, é evidente o aumento da mortalidade com a idade, sobretudo animal dos 50 anos, o que enfatiza a importância do Exame Oculto nas Fezes nessa faixa da população com o fito de garantir rastreio mais eficaz.

PALAVRAS CHAVE

Epidemiologia, Neoplasias Colorretais

Área

CÂNCER COLORRETAL

Instituições

Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - Ceará - Brasil

Autores

EDUARDO LUIS DE OLIVEIRA BATISTA, MELISSA MACEDO PEIXOTO NASCIMENTO, PEDRO HENRIQUE PINHEIRO COSTA, PEDRO HENRIQUE ARAÚJO MARQUES