Dados do Trabalho

TÍTULO

TRATAMENTO CIRURGICO MINIMAMENTE INVASIVO DA DIVERTICULITE AGUDA: EXPERIENCIA DE UMA EQUIPE ESPECIALIZADA

OBJETIVO

Descrever a evolução do tratamento minimamente invasivo da diverticulite aguda entre 2017 a 2020 de uma equipe de cirurgiões coloproctológicos.

MÉTODO

Trabalho descritivo do tipo transversal e retrospectivo através da análise dos prontuários de pacientes internados com diagnóstico de diverticulite aguda no Hospital São Luiz unidade Itaim (São Paulo-SP) no período de Janeiro/2017 a Julho/2020 sob os cuidados da mesma equipe de Coloproctologia. Todos os pacientes tiveram diagnóstico comprovados por tomografia computadorizada e quando submetidos a cirurgia foi realizada pela mesma equipe cirúrgica.

RESULTADOS

Foram identificados 237 pacientes internados com diagnóstico de diverticulite aguda totalizando 255 internações hospitalares (alguns pacientes internaram mais de uma vez). Do total de internações, 36 foram cirúrgicas o que correspondeu a 14%. Em 2017 as 6 cirurgias realizadas foram por videolaparoscopia (VLP); em 2018 foram 11 por VLP e 2 laparotomias; em 2019 foram 7 VLP, 3 robóticas e nenhuma laparotomia, em 2020 foram 3 VLP e 4 robóticas e nenhum caso por laparotomia.

CONCLUSÕES

O tratamento cirúrgico da diverticulite aguda tem evoluído ao longo dos anos, hoje o padrão-ouro é a utilização da videolaparoscopia se as condições do paciente permitirem. Nos últimos anos se observou a evolução do tratamento com auxílio da plataforma robótica e a sua expansão nas cirurgias abdominais. Através da nossa experiência demostramos a evolução e a transição da videolaparoscopia para a cirurgia robótica, sendo possível a utilização dessa tecnologia em casos de diverticulite aguda.

PALAVRAS CHAVE

diverticulite aguda, cirurgia robótica, videolaparoscopia