Dados do Trabalho

TÍTILO

RESSECÇAO TRANSANAL ROBOTICA DE LESAO RETAL

INTRODUÇÃO

A excisão local transanal das lesões retais, além de maior dificuldade técnica devido o espaço limitado para movimentação, apresentava margens cirúrgicas acometidas em até 10% dos casos. A introdução da cirurgia minimamente invasiva por videolaparoscopia na via transanal (TAMIS) aperfeiçoou a técnica, permitindo melhores resultados oncológicos, mas ainda limitada pela restrita mobilidade das pinças para a realização de uma dissecção mais delicada e sutura precisa. A cirurgia minimamente invasiva transanal robótica trouxe maior habilidade em realizar tarefas de maior precisão, mantendo a qualidade oncológica.

RELATO DE CASO

Paciente 71 anos, sexo masculino, apresentando LST granular homogênea em reto distal, a 5 cm da borda anal, medindo 4 cm, com biópsia compatível a adenoma com displasia de alto grau. Na ecoendoscopia e RNM de pelve, a lesão acometia até a camada submucosa, com suspeita de foco na camada muscular. Realizada a ressecção por R-TAMIS em decúbito lateral direito, com rafia do defeito com sutura contínua com boa coaptação das bordas. No pós-operatório não houve complicações e o paciente recebeu alta com suas funções preservadas no dia seguinte à abordagem. O resultado anatomopatológico foi adenoma túbulo-viloso com displasia de baixo grau e focos de alto grau com margens livre.

DISCUSSÃO

A realização da abordagem transanal robótica permitiu maior ergonomia, técnica minuciosa na realização da dissecção e da rafia e recuperação acelerada, sem comprometer o resultado oncológico.

PALAVRAS CHAVE

LESÃO DE CRESCIMENTO LATERAL, LESÃO RETAL, CIRURGIA ROBÓTICA, ACESSO TRANSANAL

Área

CÂNCER COLORRETAL