Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE DA EPIDEMIOLOGIA DAS MALFORMAÇOES CONGENITAS E OS SEUS TRATAMENTOS CIRURGICOS NAS REGIOES BRASILEIRAS EM 10 ANOS

OBJETIVO

Analisar a ocorrência das malformações congênitas com base na distribuição geográfica, sexo, faixa etária e etnia, além dos seus tratamentos cirúrgicos levando em consideração os quesitos de caráter de atendimento,grupo procedimento, grau de complexidade e a distribuição geográfica, no Brasil nos últimos 10 anos.

MÉTODO

Trata-se de um estudo ecológico descritivo com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS)
entre 2009 e 2018, associado a revisão de literatura nas bases de dados SCIELO, PubMed e MedLine.

RESULTADOS

As malformações congênitas podem ser compreendidas como sendo um conjunto de alterações da estrutura, função ou do metabolismo presente no recém-nascido. Essas variações da normalidade podem resultar em anomalias físicas ou mentais,
podendo ou não ter um comprometimento clinico geral. A etiologia dessas anormalidades ainda não estão bem estabelecidas, porém, pode-se destacar alguns fatores causais, como o fator genético e fatores que influenciam o desenvolvimento intra-uterino. O exame clinico do recém-nascido é fundamental para se chegar à um diagnostico definitivo. De acordo com o
DataSus a ocorrência de malformações congênitas durante o período de 2008 a 2018 foi registrado em um valor de 874.948 AIH aprovados, sendo a região sudeste a qual apresentou maior prevalência com 397.563 casos, enquanto que a região norte obteve um valor inferior comparado as outras áreas ,contabilizando 52.709 cadastros. Em relação a faixa etária, 198.077
internações foram registras com crianças menores de 1 ano, sendo esse grupo o mais prevalente. Em relação ao gênero, o sexo masculino atingiu 502.652 internações, enquanto o sexo feminino alcançou um valor de 372.296. No quesito étnico, pessoas brancas apresentam um valor de AHI maior, com 331.133 cadastros, já o menor valor foi referente aos indigínas, com 1.254 casos.

CONCLUSÕES

Convém ressaltar a importância dos exames clínicos do recém nascido para a identificação de malformações congênitas, no pais o sexo masculino e a região Sudeste se destacam, e a idade do diagnóstico ocorreu entre menores de 1 ano principalmente. É fundamental o diagnóstico precoce para reduzir o índice de internações e mortalidade.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

CENTRO UNIVERSITARIO TIRADENTES - Alagoas - Brasil

Autores

MARINILIA CRISTINA BARBOSA FERNANDES, JOÃO VITOR FERNANDES DE PAIVA , GABRIELA CONCEIÇÃO GOMES , JOSÉ GABRIEL RODRIGUES DE CARVALHO, YASMINE BADWAN MUSTAFÁ, BRUNA DO CARMO MESQUITA, ANA ELISA BIESEK LEITE, JOSE LEIDSON DE ALMEIDA HOLANDA