Dados do Trabalho


TÍTULO

PERFIL DAS APENDICECTOMIAS REALIZADAS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE NO ESTADO DE RONDÔNIA, ENTRE 2008 E 2018

OBJETIVO

Analisar o perfil das apendicectomias realizadas no Sistema Único de Saúde no Estado de Rondônia, avaliando os dados relacionados aos procedimentos laparoscópicos e laparotômicos.

MÉTODO

Este trabalho utilizou informações do DATASUS de janeiro de 2008 a outubro de 2018 (http://datasus.saude.gov.br). Foram comparados os dados dos doentes submetidos à apendicectomia laparotômica com aqueles submetidos à apendicectomia laparoscópica, utilizando as variáveis de “número total de internações”, “dias de permanência”, “média de permanência”, “óbitos” e “taxa de mortalidade”. Por fim, comparou-se os dados obtidos do estado de Rondônia com as demais regiões e unidades da federação por meio de planilhas e gráficos.

RESULTADOS

Ao analisar o crescimento total das apendicectomias, foram 7720 laparotomias realizadas em contraste com 3 laparoscopias, o que corresponde a 0,92% do total de laparoscopias realizadas na região Norte, sendo esta última responsável por apenas 1% de todos os procedimentos laparoscópicos realizados à nível nacional, em comparação com as demais regiões do país. A média de permanência hospitalar com a cirurgia laparotômica foi de 3,7 dias, enquanto que com a via laparoscópica foi 0,3 dias, tendo Rondônia a menor média de permanência hospitalar para o procedimento laparoscópico na região Norte. Não se registrou nenhum óbito nos procedimentos realizados por via laparoscópica dentro do período estudado, em contraponto, a taxa de mortalidade das apendicectomias realizadas por via laparotômica foi de 0,21, sendo a região Norte a única a apresentar taxa de mortalidade para a laparoscopia (0,30) maior do que a taxa de mortalidade para a laparotomia (0,21).

CONCLUSÕES

Observou-se a prevalência da técnica laparotômica no Sistema Público de Saúde, em contraste com o tímido crescimento da cirurgia laparoscópica como método de escolha para o tratamento das apendicectomias, sendo o método ainda pouco utilizado para o tratamento de pacientes pelo SUS.

Área

URGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS

Instituições

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - Rondônia - Brasil

Autores

Lenara Melo da Silva, Marcelo Regis Lima Corrêa, Gabriel Fumian Milward de Azevedo , Nayara Roncoleta, Wanessa Gouveia Castro, Horácio Tamada