Dados do Trabalho


TÍTULO

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS OBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE TIREOIDE DE 2012 A 2016, NO ESTADO DA PARAIBA

OBJETIVO

Compreender a evolução da mortalidade por neoplasia maligna de tireoide, no estado da Paraíba, no período de 2012 a 2016.

MÉTODO

Realizou-se um Estudo Transversal Retrospectivo para estimar a frequência de mortalidade por neoplasia maligna de tireoide na Paraíba, estratificando os dados por ano do óbito, sexo e idade. As informações para a realização do estudo foram coletadas através do banco de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponível no endereço eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS e através do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

RESULTADOS

O câncer de tireoide é o mais frequente da região da cabeça e pescoço, sendo mais comum nas mulheres em relação aos homens. Entre 2012 e 2016 foram registrados 156 casos de mortalidade por câncer de tireoide, sendo o maior número de casos observados nos anos de 2013 e 2014, com 36 óbitos (23%) cada. Os carcinomas diferenciados são os tipos mais comuns, responsável por 90% das neoplasias malignas da tireoide, logo, sua mortalidade é relativamente baixa em comparação a outros tipos de câncer. Em relação ao sexo, percebeu-se que a população mais afetada foi a feminina com 107 casos, representando 68,5% do total. Esse predomínio expressivo do sexo feminino é esperado por ser o quinto tumor mais prevalente em mulheres hoje no Brasil. Já no que diz respeito à faixa etária notou-se uma maior prevalência do número de óbitos com o aumento da idade, sobretudo a partir dos 40 anos. Dos 1 aos 39 anos, foram registradas 21 (13,4%) mortes, enquanto acima dos 40 anos foram registradas 135 (86,5%), sendo àqueles com 80 anos ou mais os mais afetados, respondendo por 26,9% dos óbitos, com 42 casos.

CONCLUSÕES

Diante do estudo, compreende-se que o câncer de tireoide na Paraíba possui um perfil de mortalidade composto pelo sexo feminino e população idosa. Não foi observado aumento significativo do número de óbitos, apesar da doença ser a neoplasia maligna mais comum no sistema endócrino e oitava posição no ranking de cânceres que acometem mulheres no mundo.

Área

CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO

Instituições

FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA - Paraíba - Brasil

Autores

MARCELA ROLIM DA CRUZ, Stéfany Lima Pontes, Tábata Silva Ramos, Natália Gondim Cavalcanti, Marina Braga Santos, Marina Brasileiro Cesar Leitão, Gabriella Bento de Morais