Dados do Trabalho


TÍTULO

TRANSPLANTE HEPATICO- UMA COMPARAÇAO ENTRE DOADORES VIVOS E FALECIDOS DO BRASIL COM A CIDADE DE FORTALEZA- CEARA, DE JANEIRO DE 2014 A DEZEMBRO DE 2018

OBJETIVO

Comparar a quantidade de doadores vivos com os falecidos, no Brasil com a cidade de Fortaleza- Ceará, de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, de acordo com os dados do DATASUS. Visto que o Brasil é o 2º no mundo em casos de transplante Hepático, tendo o Ceará como o estado considerado com a maior taxa de transplante hepático no país.

MÉTODO

Análise dos dados disponibilizados pelo DATASUS sobre transplante de fígado no Brasil comparando com a cidade de Fortaleza- CE a quantidade de transplantes cadavéricos e intervivos. A partir dos dados, a porcentagem foi calculada: (casos totais na região Nordeste/casos totais no Brasil) x 100. E (casos totais em Fortaleza/ casos totais no Nordeste) X100.

RESULTADOS

Das 7968 Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) de transplante hepático com doador falecido no Brasil, 1774 (22,27%) ocorreram na Região Nordeste. Destes, 52,25% (927) ocorreram na cidade de Fortaleza- Ceará. Das 509 Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) de transplante intervivos no país, 0,78% (4) ocorreram no Nordeste, na cidade de Fortaleza.

CONCLUSÕES

O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano. Nesse sentido, o transplante hepático é o tratamento para pacientes cirróticos, para aqueles que tenham insuficiência hepática fulminante e com carcinoma hepatocelular dentro dos critérios de Milão. O país hoje é considerado o maior sistema público de transplantes do mundo e o terceiro maior em volume de transplantes de fígado realizados. Há duas maneiras de obter o fígado para transplante, aqueles de doador cadáver; e, aqueles realizados por transplante de fígado intervivos. Foi mantida a relação de mais casos de transplantes de doadores cadavéricos em Fortaleza-CE, sendo o percentual de 52,25%. Os doadores cadavéricos precisam da equipe de suporte somente para que a retirada dos órgãos ocorra de maneira viável a adoção, logo, os gastos em um pós operatório só são necessários aos receptores, o que faz desse tipo de transplante uma opção mais acessível. Já se tratando do modo de transplante em pacientes intervivos, para a capital do Estado, o número do tipo de transplante foi pouco expressivo, sendo que 0,78% das autorizações ocorreram no Ceará. Isso se dá, devido o transplante de intervivos demandar recursos para os dois tipos de paciente. O que irá receber, que se encontra em uma situação crítica e precisa de monitoramento a todo tempo e o doador, que precisa de apoio da equipe multidisciplinar do hospital, além dos cuidados físicos, bem como todo o esclarecimento necessário sobre a doação ser de livre espontânea vontade.

Área

FÍGADO

Instituições

Universidade de Gurupi - Tocantins - Brasil

Autores

Élida Ferreira Lopes Landin, Nayara Pereira De Abreu, Isabella Augusta Gonçalves Cunha, Cibele de Souza Fernandes, Andrey Reis Da Fonseca, Renato Duarte Da Silva