Dados do Trabalho
TÍTULO
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS OBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESOFAGO NO BRASIL NO PERIODO DE 2008 A 2017
OBJETIVO
Traçar o perfil epidemiológico dos óbitos por neoplasia maligna de esôfago (CA de esôfago) no Brasil no período de 2008 a 2017.
MÉTODO
Pesquisa retrospectiva-descritiva desenvolvida a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados os óbitos por neoplasia maligna do esôfago no Brasil no período de 2008 a 2017.
RESULTADOS
No período de 2008 a 2017 foram registrados 25.585 óbitos decorrentes de CA de esôfago, sendo que a região Sudeste registrou mais da metade dos casos (52,21%); a região Sul ficou com 24,21%; região Nordeste com 15,49%; região Centro-Oeste com 5,74% e, por último, região Norte com 2,35%. Houve predomínio no sexo masculino (77,13%) em relação ao feminino (22,87%) e 58,2% dos óbitos foram representados por indivíduos de 50 a 69 anos. Os registros indicam maior número de óbitos em indivíduos brancos (40,06%), seguidos dos pardos (30,93%), negros (7,46%), amarelos (0,81%) e indígenas (0,07%), porém em 20,66% dos óbitos a cor/raça não foi informada.
CONCLUSÕES
Os óbitos por CA de esôfago acometem principalmente indivíduos do sexo masculino, de cor branca e com idade entre 50 e 69 anos, sendo a região Sudeste a responsável pelo maior número absoluto de óbitos. Os diagnósticos tardios associados à alta mortalidade ressaltam a importância de atuar na prevenção dos fatores de risco a fim de evitar o desenvolvimento dessa neoplasia.
Área
ESÔFAGO
Instituições
Universidade de Gurupi - UNIRG - Tocantins - Brasil
Autores
Dayanne Cristine De Oliveira, Kelvin Mendes Carvalho, Raquel Costa Batista de Queiroz, Celso Rocha da Silva, Nathália Barros Trovo, Tatiane Torquato Silva Rodrigues, Fernanda Gomes Dal Pra Gradin, Brenda Caroline da Silveira Dias