Dados do Trabalho


TÍTULO

COMPARAÇAO DAS PRINCIPAIS ABORDAGENS TERAPEUTICAS PARA O CANCER DE PROSTATA

OBJETIVO

Identificar os fatores intrínsecos ao Câncer de Próstata e ao paciente que demonstrem a melhor abordagem terapêutica para os diversos momentos de diagnóstico da neoplasia.

MÉTODO

Revisão nas bases de dados BVS/BIREME, LILACS, MEDLINE e SciELO, utilizando os termos: “Câncer da Próstata”, “Abordagens Terapêuticas” e “Recidiva”.

RESULTADOS

O câncer de próstata (CaP), segundo o INCA, é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o segundo entre a população masculina brasileira. Assim, verifica-se a importância dos estudos que demonstrem a melhor abordagem terapêutica a ser utilizada em cada situação. A indicação da Prostatectomia Radical (PTR) é o procedimento padrão-ouro para o tratamento de CaP localizado. No entanto, outras propostas de tratamento se mostram interessantes de acordo com o momento do diagnóstico da neoplasia. Entre elas a Radioterapia, Braquiterapia e Hormonioterapia. Ao referir-se ao rastreamento do CaP ou de sua suspeita, tem-se como ferramentas o exame de toque retal, a dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico), a biópsia da próstata e a ultrassonografia dessa. Assim, havendo a confirmação da presença do CaP, deve-se planejar qual o tratamento mais adequado ao momento, atentando-se a fatores tais como idade, estado de saúde do paciente, gravidade dos sintomas, grau histológico, estádio do tumor e a agressividade desse, compreendida pelo escore de Gleason. A PTR é considerada o padrão ouro para tratamento da referida moléstia, mas nem sempre é a escolha feita pelo médico e/ou paciente, pois implica em infertilidade e há a possibilidade de danos como disfunção erétil e incontinência urinária. Além desses fatores, tem-se que considerar o estádio do tumor, pois caso este não esteja localizado, a escolha da intervenção cirúrgica implica na associação de outra modalidade de tratamento. A intervenção cirúrgica pode ser realizada via suprapúbica ou perineal. A via perineal é considerada mais rápida e tem menor custo, no entanto o método de escolha para realização da PTR tem sido a via suprapúbica devido a menor ocorrência de fístulas urinárias, lesão de reto e também devido à impossibilidade de acesso à realização de linfadenectomia pélvica através da perineal. A Radioterapia pode ser externa ou através da braquiterapia, recomendada em pacientes de risco baixo e intermediário. A Hormonioterapia raramente é utilizada como terapia única. Na doença avançada o tratamento monoterápico é geralmente ineficaz. As melhores opções de tratamento incluem a combinação do bloqueio hormonal e cirurgia radical; radioterapia externa ou cirurgia radical seguida de radioterapia.

CONCLUSÕES

O CaP é uma enfermidade dotada de peculiaridades no que concerne à escolha do tratamento, desta forma, deve-se avaliar o paciente e sua doença em sua integralidade a fim de obter os melhores resultados.

Área

UROLOGIA

Instituições

Centro Universitário de Patos de Minas - Minas Gerais - Brasil

Autores

Karem Yapuck Pereira de Almeida, Victor Reis Santos, Bruno Melo Genê Santiago, Anna Alice de Paula Marinho, Alfredo José Dixini