Dados do Trabalho
TÍTULO
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE OBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DA BEXIGA DE 2012 A 2016, NA PARAIBA
OBJETIVO
Compreender a evolução temporal da mortalidade por câncer da bexiga, na Paraíba, no período de 2012 a 2016.
MÉTODO
Realizou-se um estudo transversal retrospectivo coletado por meio do banco de dados do Sistema de Informações e Mortalidade (SIM) disponível online no endereço eletrônico do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com as seguintes variáveis: ano, faixa etária e sexo.
RESULTADOS
O câncer de bexiga é uma das neoplasias mais comuns do trato urinário e o nono tipo mais incidente, em nível mundial. Na Paraíba, foram rastreados 252 óbitos por neoplasia maligna da bexiga, no intervalo de 2012 a 2016. Quando comparado por sexo, nos homens que possuem o câncer, ocupa a sexta posição, no mundo, em seguida aos de pulmão, próstata e colorretal; já nas mulheres, é o 19º mais frequente, mais comumente em países desenvolvidos. O que corrobora com o estudo que constata que 151 pessoas (59,9%) que foram a óbito pertencem ao sexo masculino e 101 (40,1%) ao sexo feminino. Ao falar em fator de risco tem visto que idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer, além da exposição a diversos compostos químicos e do tabagismo que pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer de bexiga e está associado à doença em 50-70% dos casos. Quanto a faixa etária, entre 20 e 29 anos houve 1 óbito. Entre 30 e 39 anos, 4 óbitos. Entre 40 e 49 anos, 9 óbitos. Entre 50 e 59 anos, 22 óbitos. Entre 60 e 69 anos, 58 óbitos. Entre 70 e 79 anos, 69 óbitos. E de 80 anos em diante houve 90 óbitos. E por fim, em relação aos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 tiveram respectivamente 47, 58, 45, 46 e 56 óbitos. O que constata o aumento dos casos no decorrer dos anos, com exceção do ano de 2014.
CONCLUSÕES
Diante do estudo, entende-se que o câncer de bexiga na Paraíba possui um perfil de mortalidade composto pelo sexo masculino e população idosa, grupo mais susceptível a esse tipo de câncer já que o tabagismo, fator de risco para essa doença, é mais prevalente em homens.
Área
UROLOGIA
Instituições
FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA - Paraíba - Brasil
Autores
MARCELA ROLIM DA CRUZ, Stéfany Lima Pontes, Tábata Silva Ramos, Natália Gondim Cavalvanti, Rafael Almeida de Almeida, Silvanio Araújo do Ó Filho, Julie Catherine Neves Guimarães da Costa