Dados do Trabalho
TÍTULO
NEOPLASIA MALIGNA DE COLON: ABORDAGEM COMPARATIVA ENTRE INTERNAÇOES, OBITOS E VALORES HOSPITALARES GASTOS, NO TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL, DURANTE O PERIODO DE JULHO DE 2014 A JULHO DE 2018.
OBJETIVO
Correlacionar o número de pacientes internados por neoplasia maligna de cólon à quantidade de óbitos entre julho de 2014 e julho de 2018, pelo mesmo motivo, além de analisar os valores gastos nos serviços hospitalares prestados, no Distrito Federal e Tocantins.
MÉTODO
Estudo epidemiológico analítico, transversal e retrospectivo, baseado nos dados de internações hospitalares por neoplasia maligna do cólon, referente ao período de julho de 2014 a julho de 2018, no estado do Tocantins e Distrito Federal, de acordo com os dados registrados no departamento de informática do SUS (Data-SUS - TABNET). Selecionou-se o caráter de atendimento prestado, urgência e eletivo; as faixas etárias acometidas e as etnias: branca, parda, negra e amarela. Outrossim, verificou-se a quantidade de óbitos nas duas localidades. O teste Qui-quadrado foi realizado a fim de verificar o nível de significância entre a associação realizada, Excel 2016.
RESULTADOS
No período estudado, foram registradas 1033 internações no estado do Tocantins, sendo 93,9% em caráter de Urgência. Nesse sentido, destaca- se maior incidência de internações entre 50 a 59 anos (%) e 30 a 39 anos, em critérios de urgência e eletividade, respectivamente. Desses, 65 pacientes evoluíram ao óbito, sendo apenas 3% advindos das internações facultativa. Em contrapartida, no Distrito Federal, a urgência respondeu por 60,2% das 269 internações; em relação à faixa etária, destacam-se as de 50 a 69 anos. Apesar de encontrar p<0,0001 para as variáveis estudadas no Estado ao Norte e p=0,129 para o ao Centro-Oeste, verifica-se curva ascendente para critério idade; ademais, no TO, são notáveis os casos na população jovem – não tão observado nos DF. O percentual de óbitos gerais e gastos hospitalares por paciente em urgência e eletividade, no DF e TO, respectivamente, foram de 11,29%, 2218,48 e 1992,48, versus 6,29%, 3866,95 e 1353,74.
CONCLUSÕES
Após a apresentação dos dados, é interessante constatar que, apesar do DF possuir mais de 3 milhões de habitantes no censo de 2017, cursa com menos internações que todo Estado do Tocantins, com 1,497 milhão em 2014. Por conseguinte, questiona-se se tal fato estaria associado à etiopatologia e hábitos ou à subnotificação dos serviços – o que poderia justificar a probabilidade maior que 5%. Além disso, observa-se alto gasto financeiro em pacientes eletivos, no Tocantins, e baixos nos com critério de urgência, mesmo com pequenos índices de óbitos; ao passo que, no DF, houve certa proximidade nesses valores. Em relação à faixa etária, observa-se que a população jovem começa a responder por mais acometimentos do que outrora relatado na literatura, principalmente, no Estado da região Norte, podendo ser indicativo de maior sedentarismo e obesidade do que no DF. Contudo, mais estudos são necessários, observando-se melhor o aspecto socio-psicoeconômico e os fatores genéticos de cada localidade.
Descritores: Neoplasia maligna de cólon; Intestino Delgado; Epidemiologia.
Área
INTESTINO DELGADO
Instituições
Universidade de Gurupi - UnirG - Tocantins - Brasil
Autores
Cristiane Chaves Campos, Brenda Caroline da Silveira Dias, Sara de Freitas Romão, Nathalia Tararam Zanetti, Kelvin Mendes Carvalho, Caio Felipe Damasceno Tavares, Meire Aparecida Jacinto Gundim, Celso Rocha da Silva