Dados do Trabalho
TÍTULO
PERFIL DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2010 A 2016.
OBJETIVO
Identificar variáveis significativas para o perfil de mortalidade por câncer de próstata no Brasil no período de 2010 á 2016.
MÉTODO
O presente trabalho trata-se de um estudo ecológico de serie temporal descritivo, cujos dados utilizados foram obtidos por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATA-SUS), e apresentado em forma de gráficos no programa Microsoft Excel 2013.
RESULTADOS
De acordo com os dados colhidos, no período de 2010 a 2016, o perfil de mortalidade por câncer de próstata no Brasil teve uma prevalência da faixa etária a partir de 60 anos, representando cerca de 75% dos casos. Analisando a escolaridade, indivíduos que relataram nenhuma escolaridade ou 1 a 3 anos de escolaridade representa cerca de 48% dos casos notificados. Tendo em vista a variável região, teve a prevalência da região sudeste, representando cerca de 43% do total de óbitos. E quanto a raça, a mortalidade foi significativamente maior nos brancos com 52%.
CONCLUSÕES
Tendo em vista as variáveis analisadas conclui-se que o perfil de mortalidade por câncer de próstata no Brasil é composto pela idade maior de 60 anos, indivíduos com nenhuma ou baixa escolaridade, da região sudeste e brancos. Diante disso, fica evidente que esta neoplasia maligna é uma doença da terceira idade, justificando-se pelas mudanças fisiológicas envelhecimento e pelo aumento da expectativa de vida. Tendo em vista a variável escolaridade, percebe-se a baixa ou nenhuma escolaridade apresenta um alto índice de mortalidade, mostrando a importância da educação para a prevenção, controle e tratamento de tal enfermidade. E no que tange a região, o Sudeste apresenta uma maior prevalência, que se justifica pelo fato de que, por essa região ser mais desenvolvida, apresenta mais diagnósticos e notificações, o que explica também o fato de predominar os casos de óbitos nos indivíduos declarados brancos, visto que esta região é composta majoritariamente por indivíduos dessa cor. Diante disso, faz-se necessário aprimorar o Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata, de modo que os profissionais de saúde estejam capacitados para identificar os sinais e sintomas de alerta, realizar o diagnóstico precoce e tratar os casos confirmados. E quanto ao programa de rastreamento, diante da polemica atual, deve se re-projetar as técnicas de rastreio para que seus benefícios sejam superiores.aos malefícios.
Área
COLOPROCTOLOGIA
Instituições
Faculdade de Ciências Agrária e da Saúde - UNIME - Bahia - Brasil
Autores
Carolina Cairo Oliveira, Marcela Silva Oliveira