Dados do Trabalho


TÍTULO

Frequência da artéria esplênica suprapancreática e intrapancreática e sua relevância cirúrgica

OBJETIVO

O baço é irrigado exclusivamente pela artéria esplênica, que é o maior
ramo do tronco celíaco. A artéria esplênica também envia vários ramos para o pâncreas
e envia artérias gástricas curtas para o estômago, que se ramificam da própria artéria
esplênica. Sua topografia próxima ao estômago e pâncreas lhe dá importância cirúrgica
adicional, além dos procedimentos esplênicos. A partir dessa importância clínico-
cirúrgica, o objetivo dos autores descrever a topografia mais comum da artéria esplênica
(supra ou intrapancreática) e seu significado clínico-cirúrgico

MÉTODO

Foi realizada uma revisão descritiva de estudos primários nas base de
dados Pubmed e Scielo em Janeiro de 2019. Na estratégia de busca, utilizaram-se os
descritores MeSH/DeCs: human, splenic artery, spleen, artery, anatomy, variation, e
anatomic variation em associação com operadores booleanos combinados entre si. Os
descritores foram adapatados como MeSH, mas não foram restritos visando a aumentar
a sensibilidade; também foi realizada busca com “All fields”.Utilizaram-se os critérios
de exclusão: relatos de caso, estudos secundários, estudos em animais, artigos com
metodologia não explícita, ausência de descrição estatística. Utilizaram-se os critérios
de inclusão: Artigos completos em inglês, espanhol ou português, humanos, estudos
cirúrgicos, em exames de imagem ou em cadáveres. Não houve limitação quanto ao ano
de publicação. Na busca inicial, foram encontrados 91 artigos no Pubmed, Com base
nos critérios de exclusão/inclusão, 53 artigos foram excluídos e restaram 38 após a
primeira seleção pela leitura de título. Após a segunda seleção mediante leitura de
resumo, 35 foram excluídos. Foram analisados 3 artigos finais e os textos de suas
respectivas referências bibliográficas.

RESULTADOS

penas 2 dos 3 trabalhos finais foi incluído, bem como 3 outros
artigos de suas referências bibliográficas. Em apenas um estudo, o trajeto da artéria
esplênica foi suprapancreático em 66,7% dos casos e intrapancreático em 33,3%. Estes
dados diferem daqueles apresentados por Lippert e Pabst; 1985 (padrão
suprapancreático em 80%, intrapancreático em 8%) e por Pandey et al.; 2004
(suprapancreático 74,1%, intrapancreático 4,6%

CONCLUSÕES

Apenas 2 dos 3 trabalhos finais foi incluído, bem como 3 outros
artigos de suas referências bibliográficas. Em apenas um estudo, o trajeto da artéria
esplênica foi suprapancreático em 66,7% dos casos e intrapancreático em 33,3%. Estes
dados diferem daqueles apresentados por Lippert e Pabst; 1985 (padrão
suprapancreático em 80%, intrapancreático em 8%) e por Pandey et al.; 2004
(suprapancreático 74,1%, intrapancreático 4,6%

Área

MISCELÂNEA

Instituições

Universidade de Marília - São Paulo - Brasil

Autores

Isadora Rubira Furlan, Edmundo Vieira Prado, Luis Felipe Becker, Isabela Almeida Tiveron, Karina Boaventura Martinelli