TÍTULO

MORBIMORTALIDADE DOS PACIENTES SUBMETIDOS A COLECTOMIA PARCIAL NO BRASIL NO PERIODO DE 2008-2018

OBJETIVO

Comparar a taxa de mortalidade das pessoas submetidas a colectomia parcial nas regiões brasileiras durante 2008-2018. Salientar a quantidade de óbitos desse procedimento no Brasil. Destacar o número de internações que culminaram com esse procedimento.

MÉTODO

Trata-se de estudo ecológico, de série temporal descritivo, cujos dados foram coletados por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no endereço eletrônico . A população de estudo foi constituída pelas internações cujo procedimento principal foi a colectomia parcial (hemicolectomia), registradas no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2018.

RESULTADOS

O estudo mostra que a taxa de mortalidade decorrentes da hemicolectomia nas regiões do Brasil, no período selecionado, foi menor em 2017 (13,06%) e maior em 2013 (15,21%), sendo que a média do país entre os dez anos foi de 14,58%. Além disso, a região Sudeste obteve a maior taxa de mortalidade entre 2008-2018, com 15,43%, ficando acima da média nacional. A região Norte apresentou um aumento importante, com 9,97% em 2008 e 18,62% em 2018, com uma média de registros de 11,22% entre 2008-2018. As regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste tiveram média de registros 14,41%; 13,94% e 13,22% respectivamente. Sobre o número de internações, a região Sudeste registrou 30.688 casos nos dez anos, correspondendo a aproximadamente 50% da média nacional de registros no mesmo período. Ademais, houve uma queda gradativa no número de internações no Brasil, com 6.638 em 2008, 5.678 em 2012, 5.200 em 2016 e 4.705 em 2018. Outro dado importante foi que houve uma redução no número de óbitos, com 996 casos em 2008, 867 em 2012 e 704 em 2018.

CONCLUSÕES

Dado o exposto, é possível salientar que houve um decrescimento na morbimortalidade dos pacientes submetidos à colectomia parcial no Brasil – entre os anos de 2008 e 2018 – com redução da taxa de mortalidade, número de internações e óbitos. Outrossim, a região sudeste se destacou tendo a maior taxa de mortalidade, como também o maior número de internações para tal procedimento no país.