TÍTULO

MORTALIDADE DE PACIENTES QUE SOFRERAM TRAUMA AUTOMOBILISTICO NO BRASIL: UM ESTUDO DE 1996 A 2016

OBJETIVO

Avaliar a mortalidade causada por traumas automobilísticos no decorrer
dos anos no Brasil, identificando o perfil sócio demográfico desta.

MÉTODO

Foram coletados dados referentes a Declaração de óbito do Sistema de
Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde por meio do DATASUS e
separados os dados em que a causa do óbito era trauma automobilístico entre os anos de
1996 até 2016 e entre as regiões brasileiras.

RESULTADOS

Ao total foram identificados 152.014 casos no decorrer dos anos. O
maior número de casos ocorreu no ano de 2012, com 6,6% dos casos, seguido pelo ano
de 2014 (6,6%) e de 2013 (6,4%). Já em relação a região mais acometida, destaca-se o
Sudeste do país com 55.053 casos no decorrer do período, seguido pelas regiões
Nordeste (37.117 casos) e Sul (33.853 casos). A maioria dos casos durante o período
correspondem ao sexo masculino (77,3%), além de branco (51,3%) ou pardo (34%). A
faixa etária mais com maior mortalidade entre o período, foi a de 20 a 29 anos, com
aproximadamente 26,3% dos casos, seguido por 30 a 39 anos (20,5%) e pela faixa etária
de 40 a 49 anos (15,8%). Quanto ao estado civil das vítimas de trauma automobilístico,
constatou-se uma maior mortalidade em solteiros (46,9%), seguido por casados
(33,3%).

CONCLUSÕES

Apesar das tentativas de conscientização pelo governo, os casos de
traumas automobilísticos são extremamente presentes em nossa realidade. Além disso,
deve-se atentar para aquela pessoa que possui um maior risco de sofrer com o mesmo,
por meio da identificação e conscientização orientada para a mesma.