TÍTULO

INDICE DE MORTALIDADE TRANSOPERATORIAS EM CIRURGIAS ELETIVAS NOS ESTADOS BRASILEIROS EM 5 ANOS

OBJETIVO

Analisar o índice de mortalidade transoperatória em cirurgias eletivas
nos estados brasileiros em 5 anos, levando em consideração a região do país;
o tipo de serviço hospitalar (público ou privado); a idade e o sexo dos
pacientes.

MÉTODO

Realizou-se um estudo ecológico retrospectivo, com dados
encontrados no DATASUS no período de 2013 a 2017, observando-se não
apenas a quantidade de casos, mas também, as características dos pacientes
falecidos e o tipo de serviço hospitalar (público ou privado).

RESULTADOS

A mortalidade do paciente submetido à cirurgia eletiva decorre de diversos
fatores, entre os quais destacam-se: a condição fisiológica do indivíduo, tipo de
intervenção cirúrgica e o desempenho do hospital. De acordo com o sistema
de Informações em Saúde (TABNET), a mortalidade no transoperatório em
cirurgia eletiva atingiu o número absoluto de 45.608 nos últimos 5 anos no
Brasil, sendo destas 53% de média complexidade e 47% de alta complexidade,
teve a região Sul como a mais prevalente, com 28,60 casos por 100 mil
habitantes, seguida pela região Nordeste com 24,76 casos por 100 mil
habitantes e pela região Sudeste, com 23,21 casos por 100 mil habitantes. A
região com menor prevalência foi a Centro-Oeste, com 18,04 casos por 100 mil
habitantes, seguida pela Norte com 18,93 casos por 100 mil habitantes. O
procedimento que mais demonstrou óbitos foi o de cirurgia do aparelho
circulatório com 20% seguido pela cirurgia do aparelho digestivo, órgãos
anexos e parede abdominal, com 19% do total dos casos.

CONCLUSÕES

Analisando os resultados, conclui-se que as cirurgias do aparelho circulatório e
do aparelho digestivo merecem atenção especial devido ao alto índice de
óbitos transoperatórios, principalmente na região Sul do Brasil, visto que essa
região lidera o número de óbitos a cada 100 mil habitantes. Além disso, houve
prevalência de mortalidade nas cirurgias de média complexidade.