Dados do Trabalho


TÍTULO

INDICE DE MORTALIDADE TRANSOPERATORIAS EM CIRURGIAS DE EMERGENCIA NOS ESTADOS BRASILEIROS EM 5 ANOS

OBJETIVO

Analisar o índice de mortalidade transoperatória em
cirurgias de emergência nos estados brasileiros em 5 anos, levando em
consideração as regiões do país; o tipo de serviço hospitalar é (público ou
privado); a idade e o sexo do paciente.

MÉTODO

Realizou-se um estudo
ecológico retrospectivo, com dados encontrados no DATASUS no período de
2013 a 2017, observando-se não apenas a quantidade de casos, mas também,
as características dos pacientes falecidos e o tipo de serviço hospitalar.

RESULTADOS

De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de
234 milhões de procedimentos cirúrgicos são realizados anualmente. Em
comparação aos procedimentos eletivos, a morbimortalidade associada às
cirurgias de emergência é elevada. Pois, geralmente, não há tempo hábil para
a avaliação pré-operatória e conseguinte aprimoramento de situações de risco
dos enfermos admitidos nesse contexto. No Brasil, segundo as Informações de
Saúde (TABNET), a mortalidade no transoperatório em cirurgia de emergência
atingiu o número absoluto de 315.405 nos últimos 5 anos do Brasil, sendo
destas 81% de média complexidade e 19% de alta complexidade, teve a região
Sul como a mais prevalente, com 263,3 casos por 100 mil habitantes, seguida
pela região Sudeste, com 173,2 casos por 100 mil habitantes e pela região
Centro-Oeste, com 140 casos por 100 mil habitantes. A região com menor
prevalência foi a Norte, com 102,2 casos por 100 mil habitantes, seguida pela
Nordeste com 122,5 casos por 100 mil habitantes. O procedimento que mais
demonstrou óbitos foi o de cirurgia do aparelho digestivo, órgãos anexos e
parede abdominal, com 20,26% seguido pela cirurgia do sistema nervoso
central e periférico com 10,6% dos casos.

CONCLUSÕES

Conclui-se que a mortalidade no transoperatório em cirurgia de emergência ocorreu
majoritariamente na média complexidade, com a região Sul do país como a
mais prevalente e a Norte como a menos prevalente. O procedimento que mais
levou a óbitos foi o de cirurgia de aparelho digestivo. Assim, ações preventivas
voltadas ao período transoperatório devem ser fomentadas nos serviços de
saúde a fim de diminuir os índices de mortalidade nesse momento cirúrgico.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

Universidade Federal do Pará - Pará - Brasil

Autores

Victória Gabriele Broni Guimarães, Caio Felipe Thomazin Panicio, Matheus Simões Oliveira, Rafael Reis Espirito Santos, Gabriela Medeiros Formiga Moreira, Ana Elisa Biesek Leite, Matheus Antonio Traldi, Angelo Luís Tonon Santana