TÍTULO

NEOPLASIA MALIGNA DO PÂNCREAS NO TOCANTINS

OBJETIVO

Traçar um perfil epidemiológico dos óbitos por Neoplasia Maligna do Pâncreas, no estado do Tocantins (TO) no período de jan/2008 a dez/2018 com base nos seguintes itens: sexo, raça e faixa etária; analisar os gastos por caráter de atendimento com vistas a verificar a necessidade da implementação de estratégias mais eficazes para o tratamento do paciente com CA de pâncreas.

MÉTODO

Estudo epidemiológico retrospectivo com análise comparativa baseado nos dados de óbitos e valores totais gastos por caráter de atendimento dos pacientes com Neoplasia Maligna do Pâncreas registrados no DATASUS durante o período de jan/2008 a dez/2018 no estado do TO.

RESULTADOS

De acordo com os dados de óbito por faixa etária, as mais acometidas foram: 60 a 64 anos – 28 óbitos; 55 a 59 – 18; a partir de 80 anos – 18. Tendo em vista a cor, o maior acometimento foi da parda com 96 óbitos, branca 5, preta 3 e amarelo 2, em 30 óbitos não se informou a cor. Foi contabilizado um total de 136 óbitos no período analisado, dos quais 71 foram de mulheres. Com relação aos valores gastos observou-se que o valor total aplicado pelo serviço público do estado do TO no período analisado foi de 561.051,34 sendo que 74.857,91 no regime eletivo e 486.193,43 no de urgência.

CONCLUSÕES

No Tocantins pode-se observar que a maior taxa de óbito ocorre nos pacientes de 60-64 anos de cor parda e do sexo feminino. Além disso, os gastos do serviço público foram consideravelmente maiores no regime de urgência tendo em vista o grande número de complicações que um paciente oncológico apresenta ao longo de seu tratamento. Durante o manejo deste a atuação do cirurgião em discernir qual paciente se beneficiaria melhor do tratamento cirúrgico é imprescindível não só ao melhor prognóstico do paciente, mas também do sistema público de saúde.