Dados do Trabalho


TÍTULO

COLELITIASE E COLECISTITE NA POPULAÇAO GERAL: ANALISE COMPARATIVA ENTRE O NUMERO DE INTERNAÇOES E TAXA DE MORTALIDADE NAS MACRORREGIOES DO BRASIL E EM BRASILIA-DF DE 2014 A 2018

OBJETIVO

Avaliar a relação entre o número de internações e a taxa de mortalidade em pacientes com quadro de colelitíase e/ou colecistite em Brasília-DF quando comparadas com as macrorregiões do país nos últimos 4 anos.

MÉTODO

Estudo epidemiológico retrospectivo baseado nos dados de internação e taxa de mortalidade por colelitíase e/ou colecistite na população geral do Brasil, suas macrorregiões e em Brasília-DF, registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), contemplando o período de Janeiro/2014 a novembro/2018. Realizou-se a análise comparativa e de correlação entre a demanda de internações e as taxas de mortalidade nas diversas regiões do país e em Brasília-DF.

RESULTADOS

No período analisado, foram registradas ao todo 1.262.878 internações por colelitíase e/ou colecistite no país, com taxa de mortalidade nacional de 0,80%. A região Sudeste apresentou a maior taxa de mortalidade do país com 0,89% em 502.741 internações, sendo seguida por regiões Sul e Nordeste (245.329 e 305.190 internações respectivamente), ambas com 0,76%. A região Centro-Oeste obteve a taxa de 0,71% em 111.308 internações e a região com menor proporção de mortalidade foi a Norte com 0,63% em 98.310 internações. Brasília-DF apresentou taxa de mortalidade de 0,70% com 17.728 internações, se mantendo abaixo do valor absoluto registrado para todo o Brasil.

CONCLUSÕES

Realizando a análise dos dados obtidos, os resultados sugerem que Brasília-DF cursa com uma média satisfatória quando comparada as outras macrorregiões do país. Entretanto, ao analisarmos de maneira conjunta a quantidade de internações no país, percebemos a tendência em menor taxa de mortalidade junto ao menor fluxo de internações, levantando questões que podem sugerir maior taxa de mortalidade com menor disponibilidade de leitos e equipes em regiões com maior demanda de internações, de possíveis subnotificações ou até mesmo de populações de regiões mais isoladas que possam estar apresentando desfecho negativo antes mesmo de obterem acesso a rede pública hospitalar.

Área

VIAS BILIARES E PÂNCREAS

Instituições

Universidade de Gurupi - UnirG - Tocantins - Brasil

Autores

Kelvin Mendes Carvalho, Nathalia Tararam Zanetti, Tatiane Torquato Silva Rodrigues, Bryam Simonsen de Oliveira, Meire Aparecida Jacinto Gundim, Laylla Lúcia Borges Pinheiro, Dayanne Cristine de Oliveira, Celso Rocha da Silva