TÍTULO

ANALISE POS-OPERATORIA DE RECONSTRUÇAO MAMARIA COM RETALHO TRANSVERSO DO MUSCULO RETO ABDOMINAL (TRAM) EM PACIENTES DO HOSPITAL REGIONAL DE SOBRADINHO

OBJETIVO

O trabalho visa realizar uma análise retrospectiva sobre as reconstruções mamárias com TRAM após mastectomia, com enfoque nas principais complicações associadas.

MÉTODO

Foram avaliados prontuários eletrônicos e livro de registro de cirurgias plásticas de pacientes submetidas à cirurgia de reconstrução mamária por TRAM na unidade de cirurgia plástica do Hospital Regional de Sobradinho-DF (HRS), no período entre janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Os dados considerados foram: idade, antecedentes pessoais, indicação cirúrgica, momento da reconstrução (tardio/imediato), variantes cirúrgicos (bipediculado/monopediculado) e complicações.

RESULTADOS

A média de idade das pacientes avaliadas foi de 45 anos. 62,5% das pacientes não apresentavam doenças pré-existentes, 18,8% tinham histórico de tabagismo, 12,5% HAS e 6,3% anemia crônica. 66,7% das pacientes tiveram algum tipo de complicação pós-operatória e 33,3% não tiveram. Com relação ao momento de realização do TRAM, em 53,3% a reconstrução foi imediata, com 62,5% destas mulheres tendo algum tipo de complicação pós-operatória e 46,7% das reconstruções foram tardias, com 71,4% de complicações pós-operatória. 69,2% das pacientes foram submetidas à técnica de reconstrução por retalho bipediculado, onde 69,2% tiveram algum tipo de complicação pós-operatória e 50% teve como técnica o retalho monopediculado, com 50% de complicações pós-operatórias.

CONCLUSÕES

Verificou-se que o TRAM, apesar de sua técnica desafiadora e excelente alternativa de reconstrução mamária, está sujeita a diversas complicações no pós-operatório, as quais não são evitadas apenas por profissionais experientes. Estudos relacionados às demais técnicas de reconstrução mamária no Hospital Regional de Sobradinho, podem ser necessários para subsidiar o cirurgião à decidir qual a melhor técnica reconstrutiva, porém, cabe à equipe médica junto à preferência da paciente, decidirem qual a técnica mais apropriada para cada caso.