TÍTULO

INCIDENCIA DE COLELITIASE ASSINTOMATICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA PELAS TECNICAS "SLEEVE E CAPELLA"

OBJETIVO

Avaliar a incidência de colelitíase assintomática em pós operatório do procedimento cirúrgico de gastroplastia pelas tácnicas SLEEVE e CAPELLA, analisando se a gastroplastia é um fator de risco para o desenvolvimento de colelitíase, conjuntamente ao perfil característico relacionado à obesidade, em pacientes atendidos no BIOCOR Instituto pelo serviço de Cirurgia Geral entre o período de janeiro de 2010 a janeiro de 2017.

MÉTODO

Estudo retrospectivo em prontuários médicos do período de janeiro de 2010 a janeiro de 2017, de 1.091 casos de pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico de gastroplastia na unidade BIOCOR Instituto.

RESULTADOS

Os dados analisados demonstraram a ocorrência de retorno dos pacientes ao hospital para novo procedimento cirúrgico, este, o procedimento de colecistectomia. Pacientes obesos inicialmente submetidos ao procedimento de gastroplastia, cujos pacientes não se submeteram à colecistectomia anterior ou concomitante, conforme alguns profissionais optam e a literatura menciona. Tais pacientes submeteram-se ao procedimento de colecistectomia posterior ao procedimento de gastroplastia visto o diagnóstico posterior de colelitíase assintomática, diagnosticada através de ultrassonografia, apresentando maior concentração de colesterol na bile durante os primeiros meses após o procedimento cirúrgico de gastroplastia.

CONCLUSÕES

Ao considerar a análise de 1.016 pacientes, tendo 146 destes, sem histórico prévio de litíase biliar, desenvolvido colelitíase posterior à realização do procedimento cirúrgico de gastroplastia, para rápida redução de peso, nota-se a importância quanto ao desenvolvimento conjunto de melhores práticas para a provável eliminação do quadro no curto prazo, tendo em vista as características descritas mundialmente, após inúmeros estudos realizados, e os números apresentados no presente estudo no BIOCOR Instituto.


Conclui-se, por fim, sugerindo mecanismos padronizados para controle prévio e posterior de tais pacientes, a realização de ultrassom após 6 meses de gastroplastia, 1 ano, 2 anos até 3 anos, para todos. E estudos, considerando planejamento pós cirúrgico de bariátrica, em conjunto com demais instituições e órgãos acerca do tema, tendo em vista que inexiste uma conclusão acerca dos fatores de predisposição, mesmo com características idênticas, técnicas, ambiente o fator obesidade.