TÍTULO

PREVALÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS EM AMBULATÓRIO DE UROLOGIA DE UM HOSPITAL PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL

OBJETIVO

Analisar o perfil dos indivíduos do sexo masculino com idade acima de 40 anos e com sintomas urinários do trato urinário inferior (STUI) atendidos no ambulatório de urologia geral de um hospital do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. A observação do aumento de queixas no consultório e a escassez de informações na literatura nacional motivou a necessidade de maiores estudos para investigação da prevalência do número de casos que podem estar associados à hiperplasia prostática benigna (HPB). Ademais, apesar de não ser uma causa ameaçadora à vida, a doença implica prejuízos na qualidade de vida do indivíduo.

MÉTODO

Estudo transversal e observacional das características epidemiológicas referentes a STUI em pacientes do ambulatório de urologia geral de um Hospital do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal mediante aplicação de questionários validados para (STUI/HPB). O International Prostate Symptons Score (IPSS) é composto por sete perguntas em que é atribuído uma pontuação cuja soma avalia o grau dos sintomas classificados como leve (0 a 7 pontos), moderado (8 a 19 pontos) e grave (maior que 20 pontos). Foram incluídos no estudo os indivíduos do sexo masculino acima de 40 anos de idade e que se apresentaram para a consulta no ambulatório. Foram excluídos os indivíduos com idade inferior a 40 anos, portadores de câncer de próstata em atividade ou com tratamento prévio, ou aqueles em desacordo com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE.

RESULTADOS

Foram avaliados 402 indivíduos, sendo observado uma média etária de 59,7 anos. Em relação aos resultados do IPSS, os participantes foram distribuídos em categorias quanto ao grau dos sintomas: 38,05% dos pacientes foram classificados como leves, 32,1% como moderados e 29,85% como graves. Do total, 263 pacientes são portadores de HPB, sendo que 45% dos indivíduos apresentaram sintomas urinários graves.

CONCLUSÕES

O estudo demonstra que mais de 60% dos indivíduos são portadores de STUI com classificação moderada a grave, o que ressalta a importância de sensibilizar as autoridades públicas com o objetivo de implantar novas políticas voltadas para a saúde do homem.