TÍTULO

TIREOIDECTOMIA COMO BASE TERAPEUTICA DA DOENÇA DE BASEDOW-GRAVES

OBJETIVO

Analisar a abordagem cirúrgica da doença de Basedow-Graves.

MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa em base de dados tais como ScieLo, PubMed, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, utilizando os seguintes descritores: prevenção e controle, cirurgia.

RESULTADOS

A doença de Basedow-Graves acomete cerca de 65% a 80% dos casos de hipertireoidismo. O aumento disforme da tireoide, a exoftalmia, o mixedema e a acropatia constituem o quadro clínico clássico. Esta síndrome acomete cerca de 1% da população, e é mais comum em mulheres com ocorrência nas idades de 20 a 40 anos. (ANDRADE, et al, 2006). Uma abordagem terapêutica atual é a tireoidectomia total ou parcial (MOORE, 2014, p.1030). As principais indicações são: persistência da doença após tratamento clínico (47%), preferência do paciente (21%), doença multinodular ou nódulo frio (20%), falha do tratamento com 131I (16%) e exoftalmia (12%) (WARD et al, 2013). Seu objetivo principal é o controle rápido e definitivo dos efeitos do excesso dos hormônios tireoidianos, conseguido pela remoção total ou parcial do tecido funcionante da glândula tireoide.

CONCLUSÕES

As vantagens da tireoidectomia incluem rápida normalização da disfunção hormonal e maior efetividade nos casos com sintomas compressivos. As desvantagens são o custo, a necessidade de internação hospitalar, os riscos anestésicos e inerentes ao ato cirúrgico (hipoparatireoidismo, lesão do nervo, sangramento, infecção, cicatriz e hipotireoidismo).