TÍTULO

TRAUMA DE BAIXA ENERGIA

OBJETIVO

Avaliar o perfil dos atendimentos de traumatizados de causas externas levando-se em conta tipo de trauma, incidência e fatores mais relevantes pertinentes ao trauma e quais medidas poderiam ser tomadas para minimizar ou diminuir esse tipo de trauma.

MÉTODO

Levantamento histórico das fichas de atendimento de vítimas de trauma, independente da gravidade ou complexidade, que deram entrada no pronto socorro cirúrgico do Hospital Estadual Vila Alpina - SECONCI-OSS, hospital de nível secundário localizado na região Leste de São Paulo, no período de janeiro a dezembro de 2018, avaliando-se a predominância quanto ao sexo, faixa etária e mecanismo de trauma.

RESULTADOS

Foram atendidos no período analisado, no pronto socorro, 191.587 pacientes, sendo destes 17.236 (8,9%) pela equipe da cirurgia e 14.293 (7,4%) pela equipe da ortopedia. Prevaleceram os atendimentos no sexo masculino (59,4%) em relação ao feminino (40,6%), com média de idade de 37 anos, prevalecendo a faixa dos 20 aos 58 anos (34,8%). Em relação ao tipo de trauma houve predomínio de colisão de auto (4,2%), trauma de motocicleta (6,3%), queda de bicicleta (0,7%), atropelamento por carro (2,4%), atropelamento por motocicleta (0,9%), queda da própria altura (13%), queda de altura ± 2m (4,5%), queda da laje (0,7%), agressão por socos e pontapés (4,5%) e outros tipos de traumas leves, como ferimentos de partes moles, contusão e entorses (15,5%).

CONCLUSÕES

Prevaleceu no atendimento o perfil do sexo masculino, adulto jovem, com maior incidência a queda de altura, seguido dos acidentes de trânsito. A diminuição da agressão e violência interpessoal são fundamentais para diminuição de causas externas, causadas por atitudes agressivas ou não, passivas ou intencionais, evitáveis, através de conscientização da população. Medidas preventivas de educação, leis rígidas e punitivas podem ser um fator de inibir e prevenir certos tipos de trauma.