TÍTULO

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE INTERNAÇOES DE COLECISTECTOMIA CONVENCIONAL E LAPAROSCOPICA NOS ULTIMOS 10 ANOS EM ALAGOAS.

OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é evidenciar os aspectos de internalizações das colecistectomias abertas e laparoscópicas em no estado de Alagoas, com intuito de configurar e estabelecer novas metas no painel no estado dos últimos 10 anos.

MÉTODO

Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo realizado com dados de hospitalização, óbitos, taxa de mortalidade e quanto ao seu caráter de atendimento se eletivo ou urgência de procedimentos colecistectomia convencional e laparoscópica, no período de janeiro/2008 a dezembro/2018, no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde DATASUS.

RESULTADOS

No período analisado, o total de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) foram de 28.815, sendo 25.232 colecistectomias convencionais, e destas 91% eletivas e as outras 9% de urgência. O número de internações seguiu o total de AIHs preenchidas. As videolaparoscópicas representaram um total de 3.583, sendo 93% de caráter eletivo, e os outros 7% de urgência. Estes dados demonstram que a maioria das cirurgias realizadas foram de forma eletiva, apesar de existirem urgências. O total de óbitos foi de 52, sendo 50 pelo método convencional, sendo 40% eletivo e 60% urgência e 2 por laparoscopia, 50% eletivo e 50% urgência. A taxa de mortalidade foi de 0,20 de forma aberta, e 0,06 por vídeo. Os municípios que mais realizam procedimentos em ordem decrescente foram: Maceió (4.137), Arapiraca (4.137) e Palmeira do Índios (3.656).

CONCLUSÕES

O estudo evidencia que apesar de todas as vantagens do método laparoscópico, o método convencional ainda representa maioria em sua totalidade. Além disso, configura o predomínio das cirurgias eletivas em relação as de urgências, demonstrando que o diagnóstico de colelitíase está sendo realizado cada vez mais precoce. Os baixos número de óbitos e a taxa de mortalidade da laparoscopia afirmam sua vantagem em relação ao método convencional. E quanto as cidades, ressalta-se que não tem relação com o número da população em geral, mas com a quantidade de doentes.