TÍTULO

TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DO ESOFAGO NA BAHIA NO PERIODO DE 2014 A 2018.

OBJETIVO

Avaliar a taxa de mortalidade hospitalar por neoplasia maligna de esôfago, no período de 2014 a 2018, no estado da Bahia.

MÉTODO

Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo descritivo, realizado com base em dados oriundos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponíveis através do instrumento DATASUS, referentes ao período de 2014 a 2018.

RESULTADOS

No período analisado, observou-se um total de 4.166 internações hospitalares por câncer de esôfago, sendo o sexo masculino responsável por 75% do total de internações. No que diz respeito ao número de óbitos, foi registrado 805 mortes nesse período, o que representa uma taxa de mortalidade de 19,32 %. O sexo masculino corresponde também a 75% do número de óbitos, mas a taxa de mortalidade é igual nos dois grupos. Em relação ao perfil dos pacientes que foram a óbito, cerca de 58% eram da cor parda. Quanto a faixa etária, o número de óbitos aumenta com a idade, atingindo o pico na sexta e sétima década de vida, representando 57% dos casos. O número de casos se manteve constante ao longo do período, porém a taxa de mortalidade tem apresentado uma tendência de queda, com redução de 11% entre os anos de 2014 e 2018.

CONCLUSÕES

O estudo mostra um número significativamente alto da taxa de mortalidade por câncer de esôfago, em consideração ao período analisado, com destaque ao maior número de internações e de óbitos no sexo masculino, mesmo a taxa de mortalidade sendo a mesma quando comparados os grupos do sexo masculino e feminino. Além disso, o número de internações também foi expressivo. É importante considerar que mais da metade dos óbitos foram com pacientes da cor parda e a partir dos 60 anos de idade, e observar que houve uma redução de 11% na taxa de mortalidade. Esses dados reforçam a necessidade e a importância de novos estudos para o tratamento desse câncer e medidas de prevenção e diagnóstico eficazes. A principal limitação do estudo é compreender apenas os dados do Sistema Único de Saúde da Bahia, sem contar com as informações das redes privadas do estado.