Dados do Trabalho


TÍTULO

RESSECÇAO DE CARCINOMA BASOCELULAR E RECONSTRUÇAO COM RETALHO MEDIO-FRONTAL: RELATO DE CASO

INTRODUÇÃO

Seiscentos anos antes de Cristo, foi descrito o retalho médio-frontal pelo indiano Sushruta Samhita. Apesar de antigo, esse método ainda é utilizado na reconstrução do nariz por motivos como, ressecção de tumores nasais benignos ou malignos, infecções e traumas; sendo a principal causa secundária à ressecção de carcinoma basocelular. A técnica consiste na elevação do tecido da linha média e tem vascularização baseada nos vasos supraorbitais e supratrocleares bilateralmente, com base desenhada na altura das sobrancelha e seu comprimento é limitado pela linha de implantação do cabelo.

RELATO DE CASO

Paciente de 73 anos, caucasiana, encaminhada pela dermatologia com diagnóstico histopatológico de biópsia de um carcinoma basocelular em dorso/ponta nasal medindo cerca de 2,2x1,8cm. Em virtude do tamanho da lesão, foi proposta um ressecção com margens de 3mm e reconstrução nasal com retalho médio-frontal. Paciente evoluiu sem intercorrências, tendo alta no segundo dia de pós operatório, sem isquemia ou deiscências. No 21 de pós operatório, foi realizada secção do pedículo vascular do retalho, mantendo-se totalmente viável.

DISCUSSÃO

Diante de procedimento cirúrgico de reconstrução, a escolha da técnica adequada é fundamental para garantir boa recuperação da lesão e uma unidade estética mais próximo do natural. Em decorrência da cor, textura e espessura de pele da região, bem como boa segurança vascular, o retalho médio-frontal ainda é uma importante ferramenta na reconstrução nasal e traz resultados satisfatórios.

Área

CIRURGIA PLÁSTICA (Inclusive neoplasias malignas de pele)

Instituições

Centro Universitário Tiradentes - Alagoas - Brasil

Autores

Caio Victor Oliveira Ferreira, Artur Belo Azevedo, Carla Mariana Xavier Ferreira, Diandra Alcântara Jordão, Mirely Arcanjo Gomes, João Vitor de Omena Jucá, Artur de Holanda Paes Pinto