TÍTULO

ANALISE DESCRITIVA E OBSERVACIONAL DOS CASOS DE HERNIA INGUINAL NO BRASIL NOS ULTIMOS CINCO ANOS

OBJETIVO

Discorrer um pouco sobre a importância da hérnia inguinal, pois ela é uma das patologias mais frequentes que se coloca diante do Cirurgião Geral no seu cotidiano e muitas vezes considerada de menor importância, esta doença acarreta um impacto importante, pois interfere na qualidade de vida diária do doente e quase sempre se utiliza a técnica cirúrgica para solucionar este problema e garantir a qualidade de vida do paciente.

MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados foram obtidos através de registros no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde entre os anos de 2014 e 2018 e artigos de revistas eletrônicas.

RESULTADOS

Observando o número de internações o total foi de 686.977, durante este período nos últimos 05 anos, percebe-se que há um uma prevalência de acometimento desta patologia no sexo masculino com 582.363 representando 84,81%. A faixa etária que apresentou maior incidência de Hérnia inguinal foi de 50-69 anos, com 35,44% número de casos; seguidos pela 40-49 anos, com 13,22%; para os maiores de 69 anos, observou-se 13,05%. Entre a faixa etária de 30-39 anos, 9,89% e os menores de 30 anos com 28,24%. Apesar de ser uma patologia comum no dia a dia do cirurgião geral os números de óbitos não são grandes, representando 0,16% dos casos registrados no Brasil durante 2014 e 2018. Esta incidência alta nas pessoas mais idosas ocorre por causa da fragilidade anatômica na região da parede abdominal. Por ele, durante a vida intrauterina, passaram os testículos para alojar-se na bolsa escrotal. Esse pequeno espaço é coberto por músculos que deveriam fechá-lo durante a contração abdominal. Entretanto, muitas pessoas têm a inserção desses músculos mais alta, o que torna o espaço maior. Além disso, com o passar dos anos, costuma ocorrer lassidão muscular, isto é, os tecidos ficam naturalmente mais frouxos e podem sofrer rutura que permite a passagem não só de um segmento do intestino delgado e grosso, mas também de outros órgãos da cavidade abdominal.

CONCLUSÕES

Já que essa patologia não pode ser prevenida, pois é proveniente de um defeito congênito a tendência provável é que os números de internações permaneçam constantes assim como foram durante os últimos 05 anos, porém com o aperfeiçoamento advindo de tecnologias e cirurgias, cada vezes, menos invasivas somada ao conhecimento adequado por parte dos cirurgiões da etiopatogenia e da evolução da correção das hérnias, espera-se que diminua a importante percussão desta enfermidade na qualidade de vida e na mortalidade.