Dados do Trabalho


TÍTULO

DOR ABDOMINAL AGUDA NA INFANCIA DE CAUSA CIRURGICA: QUANDO E PRUDENTE INVESTIGAR

OBJETIVO

Conhecer as causas mais prevalentes de dor abdominal aguda de causa cirúrgica na infância, compreendendo as patologias predominantes por subgrupos etários.

MÉTODO

Trata-se de uma Revisão Sistemática Integrativa, por meio de consulta ao portal da BVS, SciELO e LILACS com o cruzamento de descritores estruturados em português e inglês da plataforma DECS, como “Abdome Agudo”, “Dor abdominal” com “Infância” e “Pediatria” por meio do operador AND. Foram adotados como critérios para seleção as categorias de artigo original, revisão de literatura e relato de experiência, artigos com resumos e textos completos disponíveis para análise e aqueles publicados nos idiomas português e inglês.

RESULTADOS

Do material obtido -116 artigos- procedeu-se à análise de 16, destacando aqueles que responderam ao objetivo proposto por este estudo. A partir dessa análise, foram extraídos os conceitos de interesse do trabalho para desenvolvimento de categorias: 1- Prevalência de Hérnia Inguinal, Intussuscepção e Volvo no primeiro ano de vida; 2- Prevalência da Apendicite no subgrupo pré-escolar; 3- Prevalência de Apendicite Aguda e Patologias Anexiais no subgrupo escolar. A dor abdominal aguda é uma queixa recorrente da urgência pediátrica, representando desafio diagnóstico devido a sua variedade de agentes causais. Embora a maioria dos quadros tenha uma condição benigna autolimitada, é necessário diferenciá-las de uma apresentação com potencial necessidade cirúrgica, a fim de evitar a alta morbimortalidade. A frequência de imposição de intervenção cirúrgica é baixa, porém é imprescindível a identificação de gravidade e necessidade de tratamento emergente desta dor por meio de suas características, como início súbito e evolução inferior a 48 horas, para ocorrer à efetivação das etapas da urgência abdominal cirúrgica. Outrossim, é necessário o conhecimento das principais causas de dor abdominal com potencial risco à vida de acordo com os subgrupos etários –como, por exemplo, a maior ocorrência de Apendicite Aguda nos pré-escolares- para melhor diferenciação com causas benignas autolimitadas.

CONCLUSÕES

Através de uma minuciosa abordagem semiológica e exames subsidiários é possível triar, avaliar e examinar de maneira mais segura o paciente com dor abdominal aguda. A exclusão de diagnósticos diferenciais e identificação das características da dor são imprescindíveis para o diagnóstico preciso e oportuno que representa a chave para evitar morbimortalidade significativa.

Área

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Instituições

Centro Universitário Tiradentes - Alagoas - Brasil

Autores

Diandra Alcântara Jordão, Andrea Marques Vanterlei Ferreira, Kassiele Menezes Silva, Laura Santana Alencar, Camila Costa Pimentel Sampaio, Higor José Silva Leal, Paulo André Duque Vanderley Filho, Criselle Tenório Santos