TÍTULO

LINFADENECTOMIA INGUINAL VIDEOLAPAROSCOPICA

INTRODUÇÃO

Paciente masculino de 56 anos, com diagnóstico de melanoma maligno de pé esquerdo, com biópsia excisional de serviço externo, Breslow=9,3mm, Clark V, realizou em nosso serviço estadiamento, que não revelou doença à distância. Foi submetido então à ampliações de margens e pesquisa de linfonodo sentinela em região inguinal esquerda, que revelou micrometástase linfonodal de melanoma. Após, prosseguiu-se a linfadenectomia inguinal por via laparoscópica. Não teve complicações precoces, e recebeu alta no 2º pós-operatório com dreno de subcutâneo para seguimento ambulatorial. O objetivo do video é discutir os aspectos técnicos da linfandenectomia inguinal laparoscópica, técnica pouco empregada neste sítio - mais comumente operada por via convencional por inguinotomia aberta.

DESCRIÇÃO DO VÍDEO

O video de 6min17seg mostra o posicionamento do paciente para esta técnica, o material necessário, a colocação dos portais, a dissecção do subcutâneo e a insuflação de gás carbônico neste espaço, os parâmetros anatômicos para a dissecção (ligamento inguinal, músculo sartório, músculo adutor magno, e vasos femorais), a linfadenectomia em monobloco, o controle vascular e secção da veia safena magna, controle de hemostasia, e a retirada da peça com proteção da incisão. Ao final do video, podemos ver a retirada do gás carbônico do leito, a colocação de dreno de subcutâneo e o fechamento dos portais.

CONCLUSÃO

Cirurgias minimamente invasivas já são muito empregadas no tratamento de diversas patologias, porém linfandenectomias inguinais ainda são pouco realizadas por esta técnica. Como a principal complicação da técnica convencional de linfadenectomia inguinal é a infecção de sítio cirúrgico, que pode ocorrer em até 50% dos casos, a videolaparoscopia mostra-se uma importante alternativa para diminuir esta morbidade. O interessante neste video é acompanhar passo a passo da cirurgia realizada por esta técnica.