Dados do Trabalho


TÍTULO

ABORDAGEM CIRURGICA VIA ABDOMINAL ( CIRURGIA DE WERTHEIM-MEIGS) E POR VIA VAGINAL ( CIRURGIA DE SCHAUTA) PARA CA DE COLO DE UTERO: SEUS ASPECTOS COMPARATIVOS

OBJETIVO

Analisar os aspectos comparativos entre a abordagem cirúrgica via abdominal (cirurgia de Wertheim-Meigs) e por via vaginal (cirurgia de Schauta) para câncer de colo de útero, bem como avaliar vantagens, desvantagens e indicações de cada uma delas.

MÉTODO

Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão de literatura nas bases de dados Medline/PubMed, Scielo, site da INCA (instituto Nacional do Câncer) artigos e materiais de pesquisa e dissertação encontrados no Google Acadêmico. Do total pesquisado selecionou-se 10 artigos e cinco sites relacionados especificamente ao objetivo desta revisão.

RESULTADOS

O tratamento clássico para tumores iniciais é a histerectomia radical ou Cirurgia de Wherteim-Meigs. Ela está indicada para tumores maiores que 5 mm e nos restritos ao colo e 1/3 superior da vaginal que correspondem aos estádios de IB a IIA da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO). Os resultados mostram que na cirurgia por via vaginal, apesar de exigir maior tempo de cirurgia, apresenta grandes vantagens no pré e na recuperação pós-operatória dos pacientes ema relação a abordagem cirúrgica via abdominal ( cirurgia de Wertheim-Meigs). A histerectomia Radical Abdominal (HRA) tem sido o tratamento padrão ouro para o tratamento de câncer cervical nos estádios iniciais, especialmente entre IAI e IIA, desde a metade do século passado. Entretanto, devido a alta morbidade e dificuldade técnica, a cirurgia de Wertheim-Meigs tem deixado de ser executada de modo rotineiro. Porém, tal técnica está associada a resultados de cura e intervalos livres da doença associados às baixas incidências de sequela a longo prazo. Em comparação, a histerectomia Radical vaginal (Schauta) é uma técnica cirúrgica, que sem perder a eficácia oncológica, diminui a morbidade e agiliza a recuperação do paciente no pós operatório, além de ser uma cirurgia minimamente invasiva que consequentemente permite a recuperação rápida, menos dolorosa e sujeita a menores complicações infecciosas que a via abdominal; Dados ainda demostram de forma unânime que no caso da histerectomia vaginal radical há menor perda sanguínea, menor tempo de internação, melhor recuperação pós operatória e maior tempo cirúrgico.

CONCLUSÕES

O emprego da histerectomia vaginal radical (cirurgia de Schauta) para o tratamento das neoplasias do colo uterino tem taxas de curas equivalente à via abdominal com menor morbidade.

Área

GINECOLOGIA

Instituições

Centro Universitário Tiradentes - Alagoas - Brasil

Autores

Fernanda Melo Oliveira, Diandra Acantara Jordão, Leticia Lima Oliveira, Maria Eduarda Freitas Melo, Maria Eduarda Fragoso Calado Barbosa, Alexandre José Calado Barbosa, Bianca Sampaio Tavares, Arsênio Jorge Ricarte Linhares