Dados do Trabalho
TÍTULO
SINGLE PORT: LESAO DA ARTERIA CISTICA DURANTE COLECISTECTOMIA POR SINGLE PORT
OBJETIVO
Relatar um caso de colecistectomia laparoscópica em incisão única transumbilical que houve lesão de artéria cística, seguida de resolução da mesma, sem a necessidade de converter para a colecistectomia laparoscópica convencional. Desse modo, avaliar a sua efetividade e segurança.
MÉTODO
Relato de caso. M.E.S., 27 anos, feminino, apresentando cólica biliar e diagnóstico de colelitíase. Exame físico e laboratorial sem alterações. Submetido à anestesia geral e intubação orotraqueal, posicionado em decúbito dorsal com o cirurgião à sua esquerda o auxiliar à direita. É realizada uma incisão supra umbilical de 1,2 cm onde é introduzido o Device especializado para single access com capacidade de entrada de 6 instrumentos cirúrgicos ao mesmo tempo. Em seguida é instalado o pneumoperitônio. Nesta mesma incisão serão introduzidos, 3 trocartes de 5 mm. Os instrumentos são flexíveis com “Roticulator” e a ótica é de 5 mm.
Durante a secção do triângulo de Calot houve lesão da artéria cística com sangramento importante dificultando o procedimento cirúrgico. Foi mantido o método na abordagem da artéria, optou-se por manter o single port, não convertendo para colecistectomia laparoscópica.
Utilizou-se um clipador de 10mm de titânio para clipar a artéria e o ducto cístico.
Houve controle da hemorragia com continuação padronizada da cirurgia por single port.
RESULTADOS
Não houve necessidade de conversão para via convencional ou laparoscópica. Tempo cirúrgico foi de 32 minutos. O paciente evoluiu bem, tendo alta hospitalar no dia seguinte.
CONCLUSÕES
O SPA – (Single port access) se mostrou eficaz e seguro, resultando em uma combinação de mínima invasão e estética satisfatória. As vantagens desta abordagem consistem em menos dor, mais rápida recuperação pós-operatória e melhor resultado cosmético. Sendo possível cada vez mais realizarmos procedimentos mais complexos com esse método assim como tratar complicações. O efeito e os atrativos da técnica mostraram-se recomendáveis na abordagem inicial de pacientes adolescentes e adultos, com colecistolitíase.
Área
VIAS BILIARES E PÂNCREAS
Instituições
São José do Avaí - Rio de Janeiro - Brasil
Autores
Jehovah Guimarães Tavares, Douglas Guimarães Tavares, Letícia Morgade Tavares, Júlliah Fernandes Pereira, Marina Tosi Torres, Paulo César Antunes, Victor Souza Ferreira, Diego Santana