Dados do Trabalho
TÍTULO
CORRELAÇÃO ENTRE A DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NAO ALCOÓLICA E A SMET: UMA ESTRATEGIA DE RASTREAMENTO PREVENTIVO EM PACIENTES DE RISCO MODERADO.
OBJETIVO
Avaliar os dados epidemiológicos, colhidos na cidade de Maceió, referente a doença hepática gordurosa não alcoólica e a SMet, correlacionando-os.
MÉTODO
Trata-se de um estudo do tipo transversal, contemporâneo, caso-controle, na cidade de Maceió, Alagoas. A população pesquisada consistiu de dois grupos de indivíduos com idade >30 anos e <65 anos, de ambos os sexos: Grupo Caso, indivíduos com SMet, diagnosticada através dos critérios da versão harmonizada da e um Grupo controle.
RESULTADOS
Os dados demográficos do presente estudo utilizados para caracterização da amostra demonstram a maior predominância no sexo feminino em ambos os grupos estudados. No Grupo SMet, 18 dentre os 24 (75%) eram do sexo feminino, enquanto no Grupo Controle 13 dentre os 18 (72,23%) eram também do sexo feminino. Quando observamos a idade, o Grupo SMet (50,17 ± 8,27 anos) apresenta uma maior média de idade em relação ao Grupo Controle (45,50 ± 7,45 anos). . Para os indivíduos do Grupo SMet, os parâmetros peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), relação cintura-quadril (RCQ) e circunferência do pescoço (CP) mostraram-se aumentados quando comparado com grupo controle, apresentando uma diferença estatisticamente significante. Na avaliação das enzimas hepáticas AST e ALT, no grupo SMet, os dois parâmetros hepáticos apresentaram aumento quando comparado com o grupo controle, com diferença estatística significativa. Interessantemente, a relação AST/ALT apresentou redução no grupo SMet em relação ao grupo Controle.
CONCLUSÕES
No presente estudo os marcadores de lesão hepática (ALT e AST) apresentaram-se aumentados no grupo SMet, o que podemos considerar importante dano hepatocelular. Quando observamos a relação AST/ALT <1 no grupo de SMet, é possível destacá-lo como um indicador de doença hepática gordurosa não alcoólica. Interessantemente, em ambos os grupos, na análise das correlações observa-se uma correlação positiva entre os referidos marcadores enzimáticos. Diante disto podemos destacar a importância de marcadores precoces não invasivos de baixo custo como uma forma de rastreamento preventivo.
Área
FÍGADO
Instituições
Centro Universitário Tiradentes - Alagoas - Brasil
Autores
Leticia Lima Oliveira, Fernanda Melo Oliveira, Diandra Alcântara Jordão, Glauber Schettino Silva, Higor José Silva Leal, Paulo André Duque Wanderley Filho