Dados do Trabalho


TÍTULO

SEGUIMENTO A LONGO PRAZO DA REPARAÇAO PEDIATRICA ABERTA E HERNIA INGUINAL LAPAROSCOPICA: REVISÃO DO TRABALHO PUBLICADO PELO Dr ALBERT J. CHONG

OBJETIVO

Esse trabalho foi publicado na revista Jornal de Cirurgia Pediátrica (2019) por Albert J. Chong, Helene B. Fevrier, Lisa J. Herrinton. Como faz parte de nossa linha de pesquisa de interesse, encaminhamos ao Congresso para um melhor debate do assunto. Introdução: O reparo de hérnia inguinal laparoscópica por via pediátrica não é amplamente aceito. Conhecer a importância da correção cirúrgica das hérnia inguinais em crianças de 0-14 anos que foram submetidas ao tratamento cirúrgico laparoscópico durante 2010–2016.

MÉTODO

Crianças de 0-14 anos que foram submetidas a correção de hérnia inguinal durante 2010-2016 na Kaiser Permanente do Norte da Califórnia foram classificadas em cinco grupos: (1) reparo unilateral aberto sem exploração contralateral; (2) reparo unilateral aberto com exploração laparoscópica contralateral (“open + explore”); (3) reparo bilateral aberto; (4) reparo unilateral laparoscópico; e (5) reparo bilateral laparoscópico. Os resultados incluíram reoperação ipsilateral, reparo contralateral metacrônico, tempo de incisão e complicações.

RESULTADOS

O estudo incluiu 1697 crianças. O seguimento médio foi de 3,6 anos após a cirurgia aberta (N = 156) e 2,6 anos após a cirurgia laparoscópica (N = 541). O reparo contralateral metacrônico foi realizado em 3,8% (26/683) dos pacientes com cirurgia unilateral aberta sem exploração contralateral, 0,7% (2/275) dos pacientes com abertura + exploração e 0,9% (3/336) dos pacientes unilaterais laparoscópicos (p < 0,01). Reparo ipsilateral foi realizado em 0,8% (10/1156) de reparos abertos e 0,3% (2/541) de reparos laparoscópicos. A revisão do prontuário confirmou 5 infecções pós-operatórias em 1156 pacientes com cirurgia aberta (0,43%) e 6 infecções em 541 pacientes com cirurgia laparoscópica (1,11%) (p = 0,11).

CONCLUSÕES

As abordagens aberta e laparoscópica do nosso estudo têm taxas de reoperação, tempos de incisão e complicações ipsilaterais baixas semelhantes. O uso de laparoscopia para visualizar o lado contralateral resultou em uma taxa significativamente menor de reparo contralateral metacrônico.

Área

PAREDE ABDOMINAL

Instituições

Faminas BH - Minas Gerais - Brasil

Autores

Wilson Santana Silva Junior, Cirênio Almeida Barbosa, Ronald Soares dos Santos, Weber Chaves Moreira, Adéblio José da Cunha, Thales Alves de Souza, Tuian Santiago Cerqueira, Thais Oliveira Dupin