Dados do Trabalho


TÍTULO

AVALIAÇAO DA ANTIBIOTICOTERAPIA NA APENDICECTOMIA AGUDA E FATORES ASSOCIADOS EM PACIENTES SUBMETIDOS A APENDICECTOMIA EM HOSPITAIS DE JOINVILLE NO PERIODO DE 2017 A 2018

OBJETIVO

A apendicite é o quadro mais comum de abdome agudo desde a criança até o jovem adulto. O processo inflamatório é decorrente de obstrução intraluminal do apêndice normalmente por um fecalito, que aumenta a pressão local levando à isquemia e consequentemente gangrena e até perfuração, podendo gerar peritonite local e generalizada. O objetivo do trabalho é identificar a antibioticoterapia pré e pós-operatória utilizada nas apendicectomias de pacientes com diagnóstico de apendicite de hospitais de Joinville no período de setembro de 2017 a março de 2018.

MÉTODO

Estudo observacional prospectivo, longitudinal e descritivo que incluiu 86 pacientes com diagnóstico de apendicite aguda no período de setembro 2017 a março de 2018 no serviço de Cirurgia Geral do Hospital Municipal São José, Hospital Dona Helena e Centro Hospitalar Unimed de Joinville. Os dados foram obtidos via revisão de prontuários descritos por frequências e percentuais, sendo os dados analisados com o programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Armonk, NY: IBM Corp. Utilizou-se o Teste Exato de Fisher ou Qui-quadrado para variáveis dependentes e independentes. A razão de prevalência foi a medida de associação. O nível de significância estabelecido foi valor p<0,05 (IC 95%). Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos do Hospital Municipal São José.

RESULTADOS

Mulheres corresponderam a 51,2% e a média de idade foi de 37,2 anos. E. coli foi o patógeno mais frequente (92,86%) e o antimicrobiano mais utilizado na terapêutica pós-apendicectomia foi Ampicilina-Subactam (95,65%). Houve baixo índice de resistência bacteriana (12,6%). Grau III de apendicite foi o mais prevalente. Antibioticoterapia foi instituída em 84,88%. Complicação pós-operatória esteve presente em 24,42% dos casos, sendo infecção de sítio cirúrgico a mais comum.

CONCLUSÕES

A apendicite aguda é quadro comum de abdome agudo e deve ser diagnosticado prontamente, a fim de evitar complicações. É importante o conhecido da microbiota local para realizar tratamento empírico adequado e evitar resistência bacteriana.

Área

MISCELÂNEA

Instituições

hospital municipal são josé - Santa Catarina - Brasil

Autores

Rafaelle de Oliveira Souza, Daniel Augusto Mauad Lacerda, Samuel Cristaldo Dominguez, Karina Luiza Zimmermann, Jorge Yukiyoshi Muratta, Osmar nunes da Silva D'Abadia, Carlos Augusto Cadamuro Kumata, Janaira Cretani Lunkes