Dados do Trabalho
TÍTULO
ANALISE EPIDEMIOLOGICA DA OCORRENCIA DE DOENÇA DIVERTICULAR DO INTESTINO NO BRASIL NOS ULTIMOS 10 ANOS
OBJETIVO
Esse trabalho tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico da ocorrência de doença diverticular no Brasil nos últimos 10 anos.
MÉTODO
Trata-se de um estudo ecológico, descritivo realizado com base na consulta de dados secundários do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), colhidos no DATASUS, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2018.
RESULTADOS
: Com base nos dados coletados, percebe-se que houve um total de 58.277 casos, sendo destes 68.831 em caráter de urgência e o restante de caráter eletivo. Com relação às regiões do país, a região Sudeste apresentou o maior índice de internações, foram 36.521 casos, que representa 62,6% de todo país. A segunda região com mais casos é a região sul com 14.832, seguido da região nordeste com 3.379, centro-oeste com 2.170 e, por último, região Norte com 1.375 casos. Com relação à faixa etária, a que apresentou maior incidência de casos foi entre 60 a 69 anos, com 17.997 casos, ou seja, 22,7% do total. Outras faixas etárias apresentaram valores menores, porém, ainda, significativos, como: entre 70 e 79 anos, com 16.019 casos e de 50 a 59 anos com 15.054 casos. O restante dos casos está distribuido entre as demais faixas etárias. Levando-se em conta o sexo da população neste intervalo de tempo, 41.267 foram no sexo feminino e 37.678 no sexo masculino. Vale ressaltar que não houve qualquer ano em que os números de casos em homens superassem o do sexo oposto. Em 2018 houve o maior número de internações, representando 11,5% do total de casos entre todos os anos. Considerando a cor/raça, no intervalo de tempo considerado, observa-se uma maior incidência na população branca com um total de 39.991 casos, seguida da população parda, negra e indígena com 43 casos. 26,18% dos dados cor/raça não foram informados. Levando-se em conta o regime de internações, vemos a prevalência do regime público no país. Vale lembrar que 35,03% dos casos foram ignorados quando considerado critério como elemento classificador. Tendo em vista o valor dos serviços hospitalares, temos no Brasil registrado o valor total de 111.336.409,84 reais nesse intervalo de tempo, sendo 56,5% do gasto na Região Sudeste, seguida pela Região Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Dos 62.978.056,66 reais arcados pela região Sudeste, 66,2% correspondem ao estado de São Paulo.
CONCLUSÕES
Entre as regiões brasileiras, a de maior prevalência é a região Sudeste e a de menor é a região Norte. Com isso, é necessário que se busque entender quais as principais causas que levam a esse predomínio significativo dessa enfermidade na região Sudeste. Deve-se notar também que o sexo feminino possui um maior predomínio sobre o masculino. Com isso, é necessário que se busque entender quais as principais causas que levam ao predomínio considerável dessa enfermidade no sexo feminino. Essas informações devem servir como base para que se desenvolvam estratégias que possam diminuir essas ocorrências.
Área
INTESTINO DELGADO
Instituições
Centro Universitário Tiradentes - Alagoas - Brasil
Autores
João Paulo Santos Correia, marina ganem, arthur linnieker, ewerton soares, pedro mansur, priscila almeida, tiago tenório, Ana Carolina Pastl Pontes