Dados do Trabalho


TÍTULO

Alterações expansivas e fenotípicas de células mesenquimais de medula óssea de camundongos cultivadas com FGF-2 e meio condicionado por nervo facial

OBJETIVO

Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações morfométricas e fenotípicas em MCs cultivados com meio facial condicionado pelo nervo na presença ou ausência do fator de crescimento de fibroblastos 2 (FGF-2)

MÉTODO

Para análise fenotípica quantitativa, a expressão de GFAP, OX-42, MAP-2, β-tubulina III, NeuN e NF-200 foi analisada por imunocitoquímica. Células cultivadas com meio facial condicionado pelo nervo na presença de FGF-2 expressaram GFAP, OX-42, MAP-2, β-tubulina III, NeuN e NF-200. Na média, a área e o perímetro das células positivas para GFAP foram maiores no grupo cultivado com meio facial condicionado pelo nervo em comparação ao grupo cultivado com meio condicionado e FGF-2 (p = 0,0001).

RESULTADOS

Após 72 horas de observação, foi realizada imunocitoquímica nos dois grupos experimentais e diferentes filtros de microscópio fluorescente foram usados ​​para verificar a coloração nos MCs. As células do grupo 1 (meio condicionado) expressaram GFAP e OX-42 ( Fig. 2 A e B, respectivamente). As células do grupo 2 (meio condicionado + FGF-2) expressaram GFAP, OX-42, MAP-2, b-tubulina III, NeuN e NF-200 (Figs. 3 A, B, C, D, E e F, respectivamente).

No grupo 1, observou-se a migração da imunorreatividade GFAP e OX-42 do citoplasma para o compartimento nuclear das células, juntamente com uma maior intensidade de coloração. Além disso, coloração mais baixa e mais estreita foi encontrada no compartimento citoplasmático. No grupo 2, várias células com a forma bipolar característica foram identificadas, bem como células com morfologia mesenquimal típica. Coloração uniforme mais brilhante para b-tubulina III pôde ser observada em todo o citoplasma, bem como coloração para OX-42 e MAP-2 no compartimento nuclear.

A área e o perímetro médios das células positivas para GFAP foram maiores no grupo 1 do que no grupo 2 (p = 0,0001) ( fig. 4 ).

CONCLUSÕES

Este estudo demonstrou a plasticidade dos MCs para linhagens neuronais e gliais e abre novas perspectivas de pesquisa em terapia celular e trans-diferenciação.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

UFRN - Rio Grande do Norte - Brasil

Autores

IRAMI ARAÚJO-FILHO, Thomas Di Nardi Medeiros, Wagner Gomes da Nóbrega Silva, Antonio Bezerra Wanderley Neto, Tâmara Azevedo de Medeiros, Marcielly Manaia de Paula Gomes, AMÁLIA CINTHIA MENESES RÊGO