Dados do Trabalho


TÍTULO

ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA NA PARALISIA DIAFRAGMÁTICA UNILATERAL

OBJETIVO

Paralisia diafragmática unilateral é uma condição que pode levar à disfunção respiratória e, em casos extremos, morte. Apresenta etiologia semelhante à paralisia de envolvimento bilateral, e em muitos casos é idiopática. Por conseguinte, têm índice considerável de não diagnóstico. Possui vasta gama de manifestações clínicas, variando de quadros assintomáticos a episódios com insuficiência respiratória. O presente artigo faz uma revisão bibliográfica sobre as principais características da paralisia diafragmática unilateral (PDU), evidenciando os dados mais relevantes no que diz respeito à definição, etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento mais eficazes dessa enfermidade, com o objetivo de sistematizar o conhecimento acerca desta enfermidade.Sabendo da variabilidade da apresentação da PDU e do alto grau de suspeição clínica para o diagnóstico precoce, o presente trabalho visou reunir os estudos mais importantes e atuais sobre o tema.

MÉTODO

O presente estudo constitui-se de uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed, UpToDate, SCIELO e MEDLINE, utilizando os descritores paralysis, diaphragmatic paralysis, sendo avaliados estudos de coorte, revisão de literatura e relatos de caso. Foram incluídos artigos de língua inglesa e portuguesa, publicados entre 2008 e 2015, que retrataram a paralisia diafragmática unilateral.
Durante a pesquisa inicial, foram selecionados 139 artigos, que foram avaliados pelos autores de acordo com os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português, inglês ou espanhol, que apresentassem as palavras-chaves no título ou no resumo, publicados entre o ano 2008 e 2015.
Após a seleção inicial, todos os resumos foram lidos e aqueles que não cobriam o tema proposto, ou que estavam repetidos, foram excluídos. O material final contou com 90 artigos.

RESULTADOS

Nenhum estudo é completamente diagnóstico para PDU, de modo que um alto grau de suspeição é sempre necessário. A necessidade de mais exames varia de acordo com a situação clínica. Na maioria das vezes, a descoberta é ao acaso, a partir de uma radiografia de tórax.

CONCLUSÕES

Apesar da maioria dos pacientes ser assintomática ou oligossintomática, bem como, cursar com um prognóstico excelente sem necessidade de tratamento, um seleto grupo de doentes apresenta a condição mais grave, necessitando de tratamento cirúrgico.

Área

CIRURGIA TORÁCICA

Instituições

UFRN - Rio Grande do Norte - Brasil

Autores

IRAMI ARAÚJO-FILHO, AMÁLIA CINTHIA MENESES RÊGO , Thomas Di Nardi Medeiros , Wagner Gomes da Nóbrega Silva , Antonio Bezerra Wanderley Neto , Arthur Almeida Marinho , Maria Luiza de Holanda Balbino , Marcielly Manaia de Paula Gomes