Dados do Trabalho
TÍTULO
EFETIVIDADE DA DESARTERIZAÇAO HEMORROIDARIA SEM O USO DO DOPPER
OBJETIVO
A técnica de desarterização hemorroidária guiada pelo Doppler vem sendo utilizada nas últimas duas décadas com resultados aceitáveis para hemorroidas grau II e III. A desarterização baseada na anatomia, sem o uso do doppler foi demostrada em 2016 com o sistema Italiano HemorPex com resultados favoráveis. De acordo com essa teoria, a eficácia da desarterização realizada nas 6 posições de (1,3,5,7,9 e 11h) 2 cm acima da linha pectínea, associada a mucopexia seria igual a guiada pelo doppler. Entretanto é demostrado que 1/3 da população tem pelo menos uma artéria em outra posição e por essa razão a justificativa do uso do doppler. Em vista dos bons resultados obtidos sem o uso do doppler, se questiona se é realmente necessário à sua utilização, aumentando os custo e tempo cirúrgico de forma desnecessária.
Comprovar a efetividade da desarterização hemorroidária sem o uso do doppler
MÉTODO
Estudo prospectivo realizado no Hospital Regional de Taguatinga –Brasília- Brasil, no período de 19 de setembro a 22 de janeiro de 2019 com 33 paciente apresentando doença Hemorroidária grau II, III e IV, onde realizou-se técnica cirúrgica de desarterização hemorroidária nas posições 1,3,5,7,9 e 11h com vicryl 2-0 , 2 cm acima da linha pectínea seguido de mucopexia. Realizado a confirmação da desarterização ao final do procedimento com o uso do doppler em todas as posições.
RESULTADOS
A média de idade foi de 52.8 anos, variando de 28 a 78 anos. A distribuição por sexo foi de 65,8% do sexo feminino e 34,1% do sexo masculino. A efetividade de desarterização total foi de 57,8%, sendo menos efetiva quanto maior o grau da hemorroida.
CONCLUSÕES
A desarterização hemorroidária completa não é possível sem o uso do doppler. E mais estudos são necessário para se saber a real necessidade de sua utilização.
A desarterização hemorroidária completa não é possível sem o uso do doppler. E mais estudos são necessário para se saber a real necessidade de sua utilização.
Área
COLOPROCTOLOGIA
Instituições
Hospital Regional de Taguatinga - Distrito Federal - Brasil
Autores
Milena Liorci, Paula de Souza Pereira, Camila Temporim Alencar, Mariana Magalhães Rodrigues Santos