Dados do Trabalho
TÍTULO
APENDICITE AGUDA: RELAÇÃO ENTRE TEMPO DE EVOLUÇÃO E OS ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS
OBJETIVO
Correlacionar o tempo de evolução clínica com os achados anatomopatológicos da apendicite aguda no serviço de urgência do pronto socorro do Hospital Regional do Gama.
MÉTODO
Trata-se de um estudo transversal retrospectivo dos pacientes submetidos a apendicectomia de Janeiro de 2014 à Dezembro de 2017 a partir do livro de registro de cirurgias de urgência da instituição, banco de dados do sistema eletrônico TrakCare e laudos anatomopatológicos do setor de patologia.
RESULTADOS
Do total de 688 pacientes submetidos apendicectomia, 65,8% pertenciam ao sexo masculino e 34,2% pertenciam ao sexo feminino. A relação foi de 1,92:1, homens para cada mulher. Com relação aos achados do apêndice durante a cirurgia, 34,2% se encontravam na fase catarral e perfurativa 14,1%. Dos registros anatomopatológicos, 17,7% foram abordados durante a fase inicial da doença e 82,3% já se encontravam em fase mais avançada. A maioria dos pacientes apresentavam apêndice necrótico ou perfurado, com predomínio entre 24 a 72 horas de dor.
CONCLUSÕES
A partir dos resultados obtidos, é possível observar que a apendicite aguda pode levar poucas horas (24-72 horas) para evoluir com complicações, sendo necessário diagnostico e terapêutica imediatos para melhorar a morbidade e mortalidade dos pacientes acometidos por esta patologia.
Área
URGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS
Instituições
UNICEPLAC - Distrito Federal - Brasil
Autores
Daniele Natalia Rocha Barbosa, Larissa Lopes Botelho, Rosa Tanmirys de Sousa Lima , Mariana de Sousa Almeida Ramos