Dados do Trabalho
TÍTULO
PRINCIPAIS INDICAÇOES PARA CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA E A REDUÇAO DA PRESSAO INTRACRANIANA.
OBJETIVO
A hipertensão intracraniana(HIC) é uma condição clínica que envolve a necessidade de extrema cautela em seu manejo. Bem como a necessidade do conhecimento das principais indicações vistas nos serviços de saúde para a instituição do método neurocirúrgico adequado afim de reduzir a pressão intracraniana(PIC). HIC trata-se de um quadro que acomete muitos pacientes em unidades de tratamento intensivo e que chegam aos serviços de saúde vítimas de trauma cranioencefálico(TCE), tendo como origem diferentes anormalidades, tanto do sistema nervoso central como sistêmicas. Sendo ainda uma das causas mais comuns de lesão cerebral secundária. A craniotomia descompressiva (CD) consiste em craniotomia unilateral e ampliação do espaço intradural por meio de plástica da dura-máter para que o cérebro tumefeito se acomode. Estudos recentes têm avaliado as indicações deste procedimento e seu específico sucesso em cada estágio temporário, visto ainda que esse procedimento se trata muitas vezes de uma conduta neurocirúrgica de emergência. O objetivo deste trabalho foi estabelecer as principais indicações da craniotomia descompressiva como resultado da elevação da pressão intracraniana.
MÉTODO
Para alcançar este objetivo, foi feita uma listagem bibliográfica entre os anos de 1999 a 2016 com base nos dados Scielo, LILACS e a SONCEP, associação dos neurocirurgiões do estado de São Paulo. Para a busca, utilizou-se com base as seguintes palavras-chaves: “Hipertensão intracraniana”; “Trauma Cranioencefálico Grave”; “Cérebro Tumefeito”. Foram selecionados 8 artigos com base na apresentação de condições patológicas que alteram a PIC, bem como a técnica cirúrgica instituída.
RESULTADOS
Como resultado, as principais indicações vistas para o procedimento são principalmente vítimas de TCE, sendo os mais comuns causados por acidentes de transito e quedas, das quais repercutem com tumefação cerebral congestiva e hematomas intracranianos, como os extradurais, subdurais agudos e intracerebrais. Explosões lobares também foram vistas nesses pacientes. Vale destacar também que a CD é indicada mesmo para lesões não traumáticas, como por exemplo o infarto maligno da artéria cerebral média, que é definido como a ocorrência de edema cerebral intenso. De acordo com estudos neuropatológicos e de medicina legal, no que diz respeito a vítimas de TCE, lesões como hérnia para-hipocampal, hemorragia de Duret e infarto médio-basal occipital são indicadores fidedignos de que o paciente apresentou hipertensão intracraniana, tendo como critério a presença de necrose de pressão e as hemorragias focais.
CONCLUSÕES
Os dados mostram que as indicações e sucesso do procedimento é especialmente observada se realizada na fase precoce do quadro, nos pacientes vítimas dos diversos resultados apresentados, dos quais são processos comprovados de aumento da PIC.
Área
CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO
Instituições
Faculdade São Francisco de Barreiras - Bahia - Brasil
Autores
Julia Pinho Costa, Ademario Cardoso Neto, Adolfo Rodrigues Neto, Murilo Pereira Cappellesso, Victoria Macedo Maia, Gustavo Leão, Jordão Aires Lustosa, Arthur Schimidt