TÍTULO

USO DO LASER DE DIODO NA DISSECÇAO DA VEIA SAFENA PARA A CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇAO DO MIOCARDIO

OBJETIVO

Os lasers de diodo foram introduzidos no campo cirúrgico no início dos anos 80. Devido a baixa potência, seu uso médico ficou restrito inicialmente à aplicação oftalmológica. O aumento da produção energética resultou na expansão das aplicações clínicas do laser, desenvolvendo-se, então, o laser de diodo de alta potência, que apresenta um grande atrativo do ponto de vista ergonômico e hemostático quando comparado ao eletrocautério, pois gera menor dano tecidual e possibilita melhor recuperação pós-operatória. Esse trabalho tem o objetivo de comparar o dano tecidual causado, a partir da dissecção de enxerto de veia safena, em cirurgias de revascularização do miocárdio, pelo eletrocautério e pelo laser de diodo, na perspectiva de que um menor dano no ato cirúrgico possa resultar em maior patência do enxerto.

MÉTODO

Trata-se de um estudo randomizado que comparará o uso de laser de diodo versus eletrocautério na dissecção de enxerto de veia safena utilizadas em cirurgias de revascularização do miocárdio entre setembro de 2018 e março de 2019. A amostra está dividida em dois grupos. Grupo A (teste - uso do laser de diodo) e Grupo B (uso do eletrocautério). Cada grupo será composto por 05 (cinco pacientes). Ao final das dissecções das veias safena, serão colhidas fragmentos da veia dissecada para avaliação de lesão tecidual. As amostras serão submetidas a estudo anatomopatológico e imunohistoquímica com marcadores CD 31 e CD 34. Todos os pacientes assinarão termo de consentimento livre e esclarecido e o estudo está autorizado por Comitê de Ética em Pesquisa- Uniceub.

RESULTADOS

O estudo está na fase de coleta de dados.

CONCLUSÕES

Até o mês de abril, demonstraremos se o uso do laser de diodo na dissecção da veia safena provoca menos lesão tecidual do enxerto, quando comparada ao uso de eletrocautério convencional.