TÍTULO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES INTERNADOS COM UROLITÍASE NO BRASIL, EM 2018.

OBJETIVO

Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes internados com urolitíase no Brasil, no ano de 2018.

MÉTODO

Estudo epidemiológico e descritivo baseado nos dados disponíveis pelo DATASUS, através do Sistema de Informações Hospitalares – SIHSUS, no ano de 2018. As informações captadas foram tabuladas para melhor compreensão e, posteriormente, analisadas. As variáveis do trabalho abordaram sexo, idade, procedência e o tipo de internação. O número de óbitos não participou da pesquisa.

RESULTADOS

Segundo os dados do SIHSUS, no Brasil, no ano de 2018, foram internados 81.575 pessoas, sendo 38.318 (47%) na região Sudeste, 17.689 (21%) na região Sul, 12.913 (16%) na região Nordeste, 8.292 (10%) na região Centro-Oeste e 4.363 (6%) na região Norte. Dos casos, 58.765 (72%) foram de urgência e 22.810 (28%) eletivos. Quanto a idade, 17.878 (22%) tinham 40-49 anos, 17.780 (21,5%) entre 30-39 anos, 15.278 (18,5%) entre 50-59 anos, 12.169 (15%) entre 20-29 anos, 8.903 (11%) entre 60-69 anos, 3.737 (4,5%) entre 70-79 anos, 2.937 (3,5%) entre 15-19 anos, 1.085 (1,3%) > 80 anos, 1.006 (1,2%) entre 10-14 anos, 515 (0,5%) entre 5-9 anos, 232 (0,4%) entre 1-4 anos e 55 (0,1%) < 1 ano. Nas região Sudeste, o comportamento foi homogêneo quanto ao sexo, houve maior predominância em caráter de urgência na faixa etária de 40-49 anos. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, a maioria dos casos acometeram homens, sendo de caráter de urgência e na faixa etária de 40-49 anos. Na região Nordeste, houve maior predominância em mulheres, em caráter de urgência e com idade entre 30-39 anos. Na região Norte, houve predomínio em homens, sendo a maioria de caráter urgente e com idade entre 30-39 anos.

CONCLUSÕES

A partir do exposto neste trabalho, conclui-se que a urolitíase acomete principalmente homens, com cerca de 40-49 anos de idade, em sua maioria, provenientes da região Sudeste, que internaram em caráter de urgência. Diante do exposto, medidas de intervenção através de campanhas educativas se tornam importantes, principalmente, nas regiões de maior prevalência - como as regiões Sudeste, Sul e Nordeste - com o objetivo de diminuir a incidência dessa patologia.