Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE DOS FATORES QUE LEVAM MULHERES MEDICAS A NAO OPTAREM POR ESPECIALIDADES CIRURGICAS

OBJETIVO

Verificar as prováveis causas que levam as mulheres médicas a não optarem por especialidades cirúrgicas

MÉTODO

A amostra inicial foi de 100 médicas de modo que ao final foram avaliados 75 questionários respondidos por médicas não cirurgiãs atuantes na cidade de Itajaí\SC e que pertençam a uma ou mais das seguintes especialidades: Clínica Médica, Pediatria, Medicina de família, Medicina preventiva, Endocrinologia e Metabologia, Genética Médica, Hematologia, Homeopatia, Infectologia e Patologia ou que sejam médicas Generalistas. Foram excluídas do estudo médicas que deixaram alguma questão em branco e\ou que se negaram a responder o questionário. Os dados obtidos pelo questionário foram anotados e agrupados em uma planilha do Microsoft Office Excel, transformados em porcentagens com intervalo de confiança de 95% (o que caracteriza uma probabilidade de erro de 0,05). Os resultados obtidos foram apresentados na forma de tabelas e\ou gráficos. A amostra foi do tipo não probabilística, constituída por conveniência, isto é, por sujeitos de pesquisa que, de livre e espontânea vontade, aceitaram participar deste estudo. Não foram feitas quaisquer distinções quanto aos hábitos sociais e as respostas foram anônimas. O Comitê de Ética e pesquisa da Universidade do Vale do Itajaí aprovou o estudo e todas as participantes preencheram formulários de consentimento livre e esclarecido. (CAAE: 78984817.9.0000.0120).

RESULTADOS

Observou-se que 45,3% das médicas já cogitaram ser cirurgiãs, que o fator mais assinalado como limitante, por 40% das médicas (questão de múltipla escolha), à escolha da área cirúrgica foi o horário de plantões/sobreaviso. Além disso observou-se nesta pesquisa que 86,7% acreditam que é possível ser cirurgiã e constituir família. A característica de personalidade mais utilizada por 72% das médicas para definir uma mulher cirurgiã foi: “forte”. E apenas 12% das participantes não acredita que haja machismo/preconceito por parte dos colegas ou pacientes em relação às cirurgiãs.

CONCLUSÕES

Além de identificar os possíveis fatores que limitam as mulheres médicas a optarem por especialidades cirúrgicas, o estudo evidenciou uma crescente feminização da medicina com discrepância nas áreas de cirurgia, o que reforça a importância de estudos como este.

Área

MISCELÂNEA

Instituições

Univali - Santa Catarina - Brasil

Autores

Daiane Paulo, Mariana da Silva Assis, Maria Regina Orofino Kreuger, Frederico Klann Victorino, Paula Vick Vieira