Dados do Trabalho


TÍTULO

MODELO EXPERIMENTAL DE PARALISIA FACIAL EM RATOS WISTAR : REVISAO DE LITERATURA

OBJETIVO

Realizar levantamento dos atuais conhecimentos na literatura científica sobre modelos experimentais de paralisia facial em ratos wistar.

MÉTODO

Trata-se de uma revisão de literatura feita por meio da análise de artigos e publicações online que fizessem referência à paralisia facial em ratos wistar, com ênfase em modelos experimentais, publicados nas bases de dados Scielo, MEDLINE/Pubmed e Lilacs, com uso dos seguintes descritores “facial”, “paralysis”, “rats”, “wistar” e “model”. Das referências que abordavam a paralisia facial em ratos wistar e seus modelos experimentais, 58 foram analisadas, das quais 28 foram excluídas através de leitura analítica por não se adequarem ao objetivo do presente estudo.

RESULTADOS

O nervo facial desempenha um papel importante em diversas funções fisiológicas no organismo, no entanto, distúrbios funcionais desse nervo podem também afetar a psique do indivíduo. A paralisia facial é uma condição clínica relativamente comum. Existem alguns modelos de indução de paralisia facial em ratos, os quais se dividem em dois grupos principais: indução isquêmica - que é feita por meio de embolização da artéria que irriga o nervo facial - ou indução traumática - utilizando avulsão da raiz nervosa. O estabelecimento de modelos experimentais é o passo inicial para estudos de regeneração neural, estudo esse associado à paralisia facial devido ao fato de que muitos pacientes submetidos a cirurgias na base do crânio podem ter como complicação a paralisia facial. Diversos métodos para avaliar a regeneração neural em animais já foram propostos, como escalas comportamentais, análises eletrofisiológicas, análises de fibras musculares, análises de núcleos centrais e análises de axônios. O modelo experimental adequado deve apresentar características mínimas de ser prático e facilmente reprodutível, permitindo a análise temporal e objetiva do processo de regeneração neural. Na busca do modelo mais adequado para pesquisa experimental de substâncias sistêmicas que atuem na regeneração pós-traumática do nervo facial, encontra-se na literatura grande diversificação metodológica. Ademais, há um modelo experimental padronizado para pesquisas em nervo periférico, com a utilização de nervo ciático de ratos, porém, o nervo facial não responde à reparação de modo semelhante aos nervos periféricos.

CONCLUSÕES

As principais formas de indução de paralisia facial em ratos são por meio de isquemia e de lesão traumática. Essa indução é muito utilizada para estudos de regeneração neuronal, os quais estão em amplo desenvolvimento atualmente.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

Universidade Federal do Pará - UFPA - Pará - Brasil

Autores

Yasmin Amorim dos Santos, Natália Guedes Alves, Tiago Braga Duarte, Michelle Gonçalves Maués, Einar Afonso Fried dos Santos, Samara Nazaré dos Santos Costa, Fabiel Spani Vendramin, Ian Chaves Daher