TÍTULO

MODELO EXPERIMENTAL DE INDUÇAO DE SEPSE EM RATOS WISTAR: REVISAO DE LITERATURA

OBJETIVO

Efetuar um levantamento de dados acerca dos conhecimentos científicos mais recentes utilizados na indução de sepse em ratos Wistar

MÉTODO

Foram analisados artigos e publicações que abordassem assuntos relacionados à indução de sepse especificamente em ratos Wistar, com o objetivo de investigar os métodos mais utilizados atualmente durante a investigação dessa complicação clínica. Para isso, realizaram-se buscas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scielo e Lilacs, a partir dos seguintes descritores: “rats”, “Wistar”, “induced” e “sepsis”. A partir de 6 artigos que abordavam diretamente essa temática, observou-se 3 métodos experimentais mais relevantes na atualidade.

RESULTADOS

A sepse configura uma das principais causas de morte atualmente, a qual caracteriza-se por um distúrbio da resposta fisiológica a uma infecção, resultando em disfunção múltipla e falência dos órgãos, além de provocar inúmeras complicações clínicas inflamatórias. Dessa forma, a indução experimental de sepse em ratos Wistar configura uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de formas de tratamento e/ou terapias que diminuam os índices de mortalidade relacionados à essa complicação em humanos. A principal técnica observada foi a ligação cecal e punção (CLP), em que realiza-se uma incisão mediana, seguida da exposição do intestino, ligação da válvula ileocecal e, posteriormente, perfurações no ceco. Isso permite uma lesão consistente e consequente extravasamento de material fecal, o qual, após a reinserção do intestino na cavidade abdominal, provocará a sepse nesses animais. Ademais, existem outros procedimentos como a injeção intraperitoneal de lipopolissacarídeo (LPS), o qual corresponde a um componente da cápsula de bactérias Gram-negativas, simulando um estado patogênico de sepse, e o uso de stent para realizar a fixação e perfuração na região do cólon ascendente seguida da ordenha suave das fezes no stent, assegurando o seu vazamento constante no abdome (CASP).

CONCLUSÕES

Dentre os modelos experimentais de indução de sepse, o CLP demonstra ser o mais utilizado pela comunidade científica atualmente, configurando um procedimento de fácil execução e que encaixa-se dentro das normas estabelecidas em experimentos com ratos. Além disso, há modelos recentes como o CASP, cuja técnica de manipulação dos animais assemelha-se ao procedimento anterior, e a injeção de LPS, baseada na simulação de substâncias nocivas que assemelham-se, em parte, à sepse, tornando-a menos utilizada nos experimento