TÍTULO

MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRANSITO URBANO E RODOVIARIO NA REGIAO METROPOLITANA DE LONDRINA

OBJETIVO

Traçar o perfil epidemiológico da mortalidade por acidente de trânsito em Londrina e região.

MÉTODO

Estudo retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa. A população estudada correspondeu a vítimas de acidente de trânsito urbano e rodoviário que foram a óbito registrado no Instituto Médico Legal de Londrina e região no ano de 2017. As variáveis analisadas foram: via em que ocorreu o acidente, mecanismo do acidente (atropelamento, colisão), veículos envolvidos, sexo, raça, estado civil, idade, local da morte e causa da morte. A razão simples foi empregada para cada parâmetro avaliado.

RESULTADOS

De 01 de Janeiro de 2017 a 31 de Dezembro de 2017, foram registrados 217 óbitos por acidente de trânsito em Londrina e região – correspondendo a 25,3% de todas as mortes por causas externas. Destes, 54,1% ocorreram em rodovias, enquanto 38,9% em meio urbano. Dos mecanismos do acidente, tem-se 26,6% de atropelamentos (44,8% por automóveis e 25,9% por motocicletas) e 55,5% de colisões (29,8% envolviam motocicleta e automóvel, 20,7% motocicleta-anteparo, 30,6% entre automóveis e 14,9% automóvel-anteparo). Sobre as vítimas, 17,4% eram mulheres e 82,6% homens, maioria da raça branca 68,8% e de estado civil solteiro 43,1%. Quanto à idade dos envolvidos, 50,0% encontrava-se entre 18-45 anos, seguido por 24,3% entre 46 e 64 anos, 18,3% de idosos com 65 anos ou mais e 7,3% menores de 18 anos. Do total de óbitos, 46,3% ocorreram em via pública, 4,6% dentro da ambulância e 49% em ambiente hospitalar. A principal causa de morte foi lesão encefálica e trauma crânio-encefálico com 39,4%, seguida por choque hemorrágico 26,6% e choque séptico 13,3%.

CONCLUSÕES

Os dados expõem um problema local e nacional de saúde pública, ao apresentar uma causa de morte evitável que envolve principalmente população economicamente ativa de forma grave e fatal, visto a maioria das mortes se dar antes mesmo do acolhimento hospitalar do paciente. Portanto, maior conscientização deve ser realizada visando a prevenção deste problema.