TÍTULO

COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCOPICA COM ABORDAGEM SUPRAPUBICA, CIRURGIA LAPAROSCOPICA SEGURA E ESTETICAMENTE ACEITAVEL, RELATO DE 30 CASOS.

OBJETIVO

A colecistectomia videolaparoscópica padrão ouro da abordagem das doenças de vesícula biliar. Os trocateres de 10, 5 ou 3 mm permitem abordagem segura e eficaz, mas com queixa comum, principalmente de mulheres do sexo feminino. Na busca de solução realizamos procedimentos via umbilical única, mas com queixa global de dor no pós operatório, que não é observado nos trocateres em separado. Técnica suprapúbica é segura, eficaz e esteticamente aceitável.
Objetivo do trabalho demonstrar como uma abordagem não tradicional pode ser segura e eficaz por via minimamente invasiva.

MÉTODO

São realizado três punções abdominais, os portais inferiores situam-se em áreas habitualmente não expostas, podendo também ser posicionados sobre cicatrizes de operações ginecológicas/obstétricas prévias. O tempo necessário para realização dos procedimentos não é muito diferente do necessário para realização de colecistectomia laparoscópica tradicional. A taxa de complicações foi nula nesta série bem como na literatura disponível. Além disso, ao preservar minimamente a triangulação entre os portais, a técnica com posicionamento alternativo torna mais fácil a adaptação do cirurgião e sua equipe. A questão econômica também deve ser levada em conta, pois todo o procedimento pode ser realizado com o material cirúrgico permanente utilizado em laparoscopia tradicional.

RESULTADOS

Foram realizados 30 procedimentos entre 2016-2018, os tempos dos procedimentos cirúrgicos, variam na amostra, entre 40 a 70 minutos. Todos pacientes foram selecionadas do sexo feminino. Tempo médio de internação de 12 horas. Nenhuma complicação cirúrgica. Tempo de retorno ao trabalho em média de 7 – 15 dias. Avaliação estética e de dor pós operatório com satisfação 90%. Com 2 casos de pacientes que não souberam opinar por não ter comparativo pessoal de cicatrizes e outras cirurgias.

CONCLUSÕES

Concluímos que a cirurgia minimamente invasiva com abordagem de trocateres suprapúbicos para colecistectomias é segura, eficaz e esteticamente aceitável. Mantem a triangulação de pinças e o uso de material convencional e permanente, sem aumento de